049

8.4K 637 350
                                        

- Se você fizer isso de novo, corto se pau fora - Amelie sussurra, irritada - Vai enfiar essa não em outro lugar.

- Mas aqui é tão confortável - desço minha mão até sua virilha, fazendo cócegas. Ela solta um pequeno gemido, olhando em volta - Aliás, você está na janela, ninguém vai te ver.

- Eu já disse que não - ela tira minha mão - Aqui não.

- E no banheiro? - sugiro, olhando fixamente para seus lábios.

- Ficou maluco?! - ela grita, tampando a boca e recebendo vários olhares - Tom, para de agir como um cachorro no cio.

- Ninguém mandou vir de shorts - respondo, com a mão em sua coxa.

- Ok, se você quiser fazer isso, faz outra hora - ela cruza as pernas - aqui não.

- Vai, só um pouquinho - imploro - Para de fingir que não quer.

- Cala boca, é claro que eu quero - Amelie me olha com raiva - Mas eu já disse, aqui não.

- Só um pouquinho vai - imploro novamente - Será que é porque você não vai aguentar, fazer barulho?...

- Veremos - ela abre as pernas, cruzando os braços - um minuto.

- O que? Só isso? - a provoco - Tudo bem...

Subo minha mão, que antes estava em sua coxa, até sua virilha. Desabotoo seu shorts lentamente, adentrando minha mão em sua peça íntima. No começo, não faço nada. Apenas acaricio a região. Vejo Amelie se remexer, olhando inexpressivamente para mim. Sua cara muda ao sentir meus dedos deslizando para dentro dela. A garota joga a cabeça par atrás, com os lábios entre abertos. Seu peito subindo e descendo em busca de mais ar. Suas mãos apertando com força, o acento do banco do avião. Porra. Vejo seu semblante murchar ao sentir minha mão saindo de lá.

- Você disse apenas um minuto, se quiser mais, é só pedir - susurro em seu ouvido.

A vejo me olhar feio e virar a cara para o outro lado. Está corada. Ficou de mal por ter acabado, sei disso.

O avião finalmente pousa em Paris, depois de 13 horas de viagens. Amelie sai com o shorts ainda desabotoado. Começo a rir desesperadamente, até ela ver e me bater com sua sacola. Chegamos de madrugada, e o ar fresco de Charles de Gaulle nos atinge.
Bill aparece para nos buscar, junto com o resto de pessoal.

- Fala manão - abraço Bill - Já estava com saudades, espero que não tenham se divertido sem mim.

- Depende o caso - vejo Bill olhar para Astrid e Amelie que se abraçam - Aposto que essa diversão, você também teve.

- Ô se tive - lhe dou um soquinho - Fala ae Georg, eae Gustav

- Suave irmão - ambos me cumprimentam.

- Beleza, bora para o hotel que hoje o dia vai ser longo - meu gêmeo fala.

Chegamos no hotel, onde levo Amelie até meu quarto. Minha vontade agora é de jogá-la na cama e tirar suas roupas, mas ela simplesmente, deita na cama e dorme. Deito ao seu lado, a puxando para mais perto. Sentindo se cheiro e o calor de seu corpo, acabo dormindo também.

Acordo com Bill nós chamando. Levanto, vendo Amelie ainda deitada. Aprecio seu rosto angelical, até ela abrir os olhos e pular em minha direção.

- QUE SUSTO DO CARALHO - grito, ao vê-la gargalhar de minha reação.

- Você... tinha que ter... visto sua cara - ela diz, sem fôlego - Sabia que você me observaria.

Mostro o dedo do meio, me trocando. Vamos até a cozinha onde o café já está pronto. Iremos na maioria dos pontos turísticos mais famosos de Paris, até o show à noite. Começando com o mais famoso. A Torre Eiffel.

- C-a-r-a-m-b-a - Astrid aprecia, pela janela do carro - É tão linda...

- Porra, eu nunca imaginei que a veria de tão perto - Amelie diz, segurando minha mão - É perfeita.

- É sim - digo, sem tirar os olhos dela.

- Boiola - Gustav ri, me chutando.

- Cala boca, virgem - devolvo, o chutando também.

- Virgem seu cu - o loiro responde.

- Meu cu é tudo, menos virgem. Não é, Amelie? - provoco a garota, que me belisca - Aaaa calma, só tô zoando.

- Eu também - ela sorri em deboche.

Descemos do carro onde temos uma visão melhor da Torre Eiffel. Amelie e Astrid estão boquiabertas. Bem que uma pomba podia cagar na boca delas. Brincadeira, ou não.

- Não sei vocês, mas eu e meu mano Gustav, vamos lá em cima. Vocês vem? - Georg pergunta.

- Ah não, não. Eu tenho medo de altura - Amelie balança a cabeça em negação.

- Mentirosa - Astrid a entrega, com um sorriso malicioso.

- Por que não quer ir? - meu irmão a questiona.

- Eu... não sei - vejo seus olhos perderem o brilho - Tom, se você quiser subir, tudo bem, mas vou ficar aqui.

- Relaxa, te farei companhia - pego em sua mão, a levando para um banco - Vai, desembucha.

- O que? - Amelie me olha sem entender - Do que você está falando?

- Tem algo te incomodando - respondo, a olhando sério - Você sabe que pode confiar em mim.

A garota de olhos azuis, aperta minha mão com mais força, olhando fixamente para a Torre Eiffel.

- Esse foi... um dos lugares preferidos que meu pai visitou a trabalho - murmura Amelie - Ele me disse uma vez, que um dos sonhos dele, era me levar para Paris, junto com Astrid e mamãe. E pensar, que estou aqui sem ele, é como ganhar um tiro no peito.

Lágrimas descem pelos seus olhos, as limpo com a manga de meu casaco. Alguns minutos se passam, com a cabeça de Amelie escorada em meu ombro.

- Seu pai deve sentir orgulho de você, da mulher que se tornou - beijo sua cabeça - Eu tenho e todos nós temos.

- Obrigada - ela funga, limpando as lágrimas do rosto - Eu também tenho orgulho de você, sabia? Porque você conseguiu, junto com os meninos, fazer parte de uma banda reconhecida. Seu sonho se realizou.

- Sim, sempre pensei nisso, no começo. Tokio Hotel tinha, finalmente, se tornando famosa. Porém, havia um vazio em meu peito e... e eu devia me sentir feliz, mas não estava, não completamente... - meus olhos se fixam na garota ao meu lado - Demorei para perceber que, a causa do vazio de meu peito, era... você. Agora posso confirmar, que me sinto o homem mais feliz do mundo. Com meu maior sonho realizado, estar com Amelie Zimmer.

Os olhos da garota se enchem de lágrimas novamente. O sorriso que ela dá, me faz querer beijá-la, mas tenho outros planos. Tiro uma caixinha de meu bolso, me ajoelhando na frente da morena. Ela tampa a boca com as duas mãos, já desabando em lágrimas.

- Amelie Zimmer, você aceita... namorar comigo?

Kiss Me - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora