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POV: KIMBERLY SOL

Eu estava em outra sala, essa já era mais escura, nela tinha vários chuveiros, eu estava presa em uma corrente de baixo de um dos chuveiros, eu estava sozinha e completamente dopada, minha visão não estava muito boa e eu estava com muita dor de cabeça.

Até que alguém entra na sala, era uma mulher e um homem.

Eles se aproximaram de mim e logo a mulher se abaixa no chão olhando em meus olhos.

-Olá Kimberly

*não respondo nada*

-Ficamos sabendo que sua mãe deixou uma herança para você e sua irmã e que seu pai tem um cofre em sua casa, estou certa?

Como eles sabem disso?

-Pq vocês querem saber?

-Sem perguntas tá bom -Ela fala com um sorriso falso.

-Não -Eu falo séria.

-Se você não falar a verdade Kimberly, você vai arcar com as consequências

-Eu já falei que não porra!

*ela olha para minha cara com um olhar sério e se levanta olhando para o homem e dando um sinal com a cabeça*

Logo o homem olha para mim e me dá um murro em minha cara, fazendo meu nariz sangrar dos dois lados de tão forte que foi.

-Estou certa ou não Kimberly? -A mulher me pergunta séria novamente.

-Não -Eu falo ainda olhando diretamente em seus olhos, meus olhos estavam fervendo de raiva.

*o homem liga o chuveiro com a água fria, fazendo doer os meus ossos de tão gelada*

Logo em seguida ele me deu mais dois murros, fazendo meu nariz sair mais sangue ainda e minha boca se cortar.

*Senti um gosto de sangue em minha boca*

-Me responde Kimberly! Estou certa ou não!?

*eu cuspo o sangue que estava em minha boca*

-Eu já disse que não caralho! -Assim que falo isso, o homem me dá um murro que acerta em cheio em meu rosto, fazendo eu ficar tonta na hora.

-Você é até que forte, mas não por muito tempo -A mulher fala indo em direção a porta. -Boa sorte -Ela fala e sai da sala fechando a porta.

Logo o homem começou a me chutar, e a me esmurrar, me deixando vários roxos em meu corpo e cortes em meu rosto.

O chão e minha roupa estava cheio de sangue.

A água gelada descia em meus machucados, fazendo arde muito, meus olhos estavam lacrimejando e vermelhos, sentia a água e minhas lágrimas descendo em meu rosto.

Não podia lutar, não podia fazer nada, meus pulsos estavam presos, de tanto eu tentar tirar meu braço de lá, meu pulso ficou todo vermelho e roxo.

Assim que decidir parar de lutar, o homem fecha o chuveiro e sai trancando a porta, sem dizer se que uma palavra.

Queria saber qual era o sentido disso tudo, afinal, o que a Lerry realmente que?

Depois de uns minutos ouvi passos fora da sala, e logo escutei a porta abrindo e fechando.

Assim que levantei minha cabeça para ver quem era..

-Tom..~

Live, laugh, love | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora