𝑼𝒎 𝑺𝒐𝒏𝒉𝒐 𝑵𝒂 𝑪𝒐𝒓é𝒊𝒂

25. Noite

Música:

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A noite passou voando, Yuimy dormia tranquilamente com os leves raios de sol refletindo em seu rosto, quando alguém entrou por sua janela.
Sentiu alguém cutucando seu pé, se mexeu de leve e começou a abrir os olhos, logo, mesmo com a visão ainda turva, teve a visão que não estava sozinha no quarto.
Arregalou os olhos no meus instante, pulando da cama e pronta para gritar.

Min-ho foi mais rápido e tapou a sua boca antes que a mesma fizesse um escândalo.

Min-ho: Fica quieta! Tá querendo que sua acolhedora me veja aqui?!

Seu tom saiu um tanto ríspido. Ele logo soltou ela e comentou:

Min-ho: Eu achei que já estava acostumada com minhas entradas pela janela.

Yuimy: (irônica) Claro, claro que eu tô acostumada com um maluco entrando pela minha janela, claro, isso é super normal.

Min-ho: E por que está só de pijama?

Yuimy olha para si mesma.

Yuimy: Aí meu Deus. Horas?

Min-ho: Dês minutos para entrada.

Yuimy: Mas que ódio!

Ela saiu apressada pelo quarto,catando suas roupas, porém não achava uma saia limpa, então sem alternativas foi até o cesto e pegou a saia usada no dia passado.

Ela jogou tudo rapidamente na cama, e pegou na barra de seu pijama, então reparou que Min-ho estava ainda no quarto.

Yuimy: Saí Min-ho! Eu tenho que me vestir!

Min-ho: Ah, claro. Tô aqui em baixo.

Ele desceu rapidamente a árvore e logo Yuimy se vestiu, ela escovou os dentes e pôs um perfume, o suficiente não daria para fazer mais nada. Pegou sua mochila e saiu correndo.
Min-ho olhava atentamente para a janela de Yuimy, mas logo sentiu alguém puxar de leve seu uniforme e falar algo ao seu lado.
Ele acabou de assustando pois achava que não tinha ninguém ali.

Yuimy: Vamos logo! Pare de ficará asustado!

Min-ho e Yuimy começaram a correr até a escola.

Min-ho: Eu achava que você vinha pela janela.

Yuimy: Estou disfarçando, não quero que a senhora Yumy descubra minha saída secreta.

Min-ho: Ah. Sim. Está bem.

Mesmo eles indo rápido, Yuimy estava mais apressada que Min-ho.

Min-ho: Devagar! Vamos chegar cansados assim!

Yuimy: Eu sei. Mas não temos escolha. E volta a correr, vamos chegar atrasados!

...

O dia passou rápido, diferente da noite.
Para Yuimy que tinha um pouco de insônia a noite foi longa sem muitas distrações, nem mesmo em seu telefone.
E para Yuna, a noite foi longa esperando aquele vândalo, que por fim não foi aquela noite. Obviamente Yuna não ficou até horários absurdos até por que
não seriam apropriados e por que o próprio vândalo vai cedo, o mais tarde que foi foram dez da noite, mas a maioria das vezes não chegava nem perto disso.
Nada de novo aconteceu por três longos e enjoativos dias. Porém, na noite do terceiro dia o vândalo decidiu das as caras. E Yuna estava lá para pegá-lo!
Ela apertou o botão uma, duas, três vezes e nada. Ele simplesmente tinha quebrado e Yuna viu o vândalo fugir bem na sua frente, sem poder fazer nada. Sentiu raiva por isso.
Yuna falou o ocorrido no outro dia para a diretora, a mesma ficou frustada por terem falhado por um erro miserável, o botão não fechou a escola e muito menos os alertou, tudo por fio desbotado.

Yuna reclamava com seus amigos sobre o quanto estava frustada, os únicos que nem sempre estavam presentes eram Colen e Seon-jen, eles estavam a par de tudo, não abandonaram os amigos, mas passaram a andar mais juntos. Inclusive a fazer alguns passeios.
Aquela altura todos já sabiam sobre Yuna ser a vigia, com todos, isso é somente seus amigos. Eles eram de confiança e ela precisava reclamar com alguém.
Kim-yeun não escondia seu descontentamento em Yuna fazer algo que segundo ele era tão perigoso, por isso reclamavam muito um com o outro, com aquele humor ácido que os dois compartilhavam.

Todos estavam entretidos conversando, ou então rindo e prestando atenção nas conversas. Yuimy não.
Ela estava distante, do outro lado do mundo para ser exato. Estava pensando no Brasil. Estava com tremenda saudade de uma comida ocidental. Comida caseira, Yuimy cozinhava até, mas era difícil achar os ingredientes certos e também nada como uma comidinha caseira feita por outro pessoa a não ser ela. Ela cozinhava bem, mas sentia falta de uma comida feita por outras mãos. Mas o que ela mais comia mesma era comida oriental feita por Sr. Yumy.

Estava pensando em Giovane e Ariel, seus pensamentos não saiam deles. Como será que estão? Lua e Margarida, a Yuna falava e já havia explicado que ambas estavam bem.
Mas Giovane, provavelmente era algo que nunca voltaria mais, e Ariel, permanecia como sempre foi. Uma incógnita. (?)

Mas não era isso que lhe afligia, seu sexto sentido estava aflorado, algo não estava totalmente certo, mas não sabia ao certo o que.
Mas não era hora pra isso, começou a pensar nas provas e logo pensou no que já iria estudar aquela tarde.

...

O dia passou normalmente, Yuimy saiu de casa mais ao tardar para fazer algo que estava com vontade a muito tempo.
Ela foi até um morro que tinha uma árvore de cerejeira que não ficava longe de sua casa, e ficou vendo o por do sol. Era lindo, e fascinante.
Quando o último raio se foi, ela se levantou e foi para casa. Estou pela janela do mesmo jeito que saiu, passou a tranca e logo foi jantar, Sra. Yumy tinha feito Sushi.

Mais tarde naquela noite... Yuimy dormia tranquilamente, até que foi despertada por um barulho na parte de fora da casa. Achou não ser nada e logo voltou a dormir.
Sem que ela visse, alguém forçou a sua janela, dessa vez, parecia não ser Min-ho, tal pessoa usava uma roupa toda preta, um capuz e uma máscara que só lhe deixava a mostra os olhos e ainda assim muito pouco.
Ele forçou mais uma vez, fazendo um barulho um tanto alto, Yuimy murmura mas não acorda. A pessoa do lado de fora percebe que a janela estava com a tranca, então tenta levanta-la ao menos o mínimo.
Assim que consegue, pega um galho bem fino da árvore que está e passa entre o espaço, o movendo para o lado e assim abrindo a tranca.

Ele levanta com cuidado o vidro da janela para não fazer barulho, e entra sorrateiramente no quarto.
Agora Yuimy estava dormindo, completamente indefesa, ao pleno alcance da figura de alguém que parece  completamente desconhecido que agora estava em seu quarto.

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