𝑼𝒎 𝑺𝒐𝒏𝒉𝒐 𝑵𝒂 𝑪𝒐𝒓é𝒊𝒂

30. Ouija?

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Os dias se passaram rapidamente, estava tudo muito bom para todos, Yuna, estava secretamente começando um romance com Kim, um romance cheio de implicâncias, e que a mesma tentava evitar de todas as maneiras, não que nao gostasse dele. Pelo contrário, estava começando a desenvolver sentimentos assim como ele, porém a mesma não queria isso, não queria se envolver com um coreano que daqui a alguns meses não veria mais. Sinceramente ela queria namorar Gus, ela o admirava, e o achava lindo e inteligente, compartilhavam de estrategias de jogos de vôlei sempre que se ligavam, ou trocavam mensagens, e o principal, Gus era de seu país. A chance desse relacionamento ir para frente eram muito mais altas do que um relacionamento com Kim-yeun. Mesmo ele sendo tão tentador.

Yuimy falava bastante com Arthur, suas conversas quase que diárias animavam a garota, Min-ho estranhava toda aquela alegria por causa de um garoto, inclusive dizia para ela ficar mais nos estudos, para seu próprio bem.

Jen-ho ajudava Yuna com os estudos, ela poderia ter a ajuda de Min-ho, mas não queria tirar os únicos momentos dele com Yuimy, já que a mesma achava que ambos faziam un casal lindo.
Kim-yeun não parou de ajudar Yuna, mas Jen-ho era necessário pois ela tinha horas de estudos dentro da escola para cumprir.
Ela também o ajudava passando para o mesmo os conteúdos novos.

O vândalo continuava a atacar, mas nunca foi pego, sempre acontecia algo.

Uma vez, Yuna dormiu, e para não ser dispensada botou a culpa no botão novamente. Outras duas vezes o botão foi apertado, mas ele saiu a tempo, alguns dias ele não foi, e assim por diante.

Certa noite, estavam lá, Yuna e Kim-yeun no mais puro tédio, a Senhora Kim estava na casa de sua prima e só voltaria no dia seguinte, ela não gostava da idéia de deixar dois adolescentes sozinhos em casa, mas não teve escolha, já que teve que ficar lá por causa de um imprevisto. Mas no fundo ela sabia que eles estavam bem, e que como bons jovens ajuizados não iriam fazer nada de mais.

Kim-yeun: Vamos jogar Ouija?

Yuna: (chocada) Está louco?

Kim-yeun: O que foi? Qual o mal?

Yuna: Espero que um fantasma puxe seu pé.

Kim-yeun: Tem medo?

Yuna: Não tenho medo. Só não gosto dessas coisas. E só nós dois aqui sozinhos.

Kim-yeun: Vamos chamar mais gente então. Tenho certeza de que os meninos e a Yuimy não estão fazendo nada.

Yuna: Aham. A casa nem é nossa! Não quero me meter em confusão.

Kim-yeun: Primeiramente, é minha tia. Segundamente, eu já fiz isso antes, aliás, fiz uma pior, dei uma festa. Ela brigou comigo, claro. Mas nada de mais.

Yuna: Mas eu não sou nada dela, e mesmo sabendo o quanto a Senhora Kim é boa, eu não quero arriscar.

Kim-yeun: Você não fez nada. Eu que fiz.

Yuna: Kim-yeun... Isso não vai dar certo.

Kim-yeun: Agora te convém falar meu nome né?

Yuna: (mostra língua)

Kim-yeun: Quem mostra a língua quer beijar.

Yuna: Quem rouba beijos aqui é você.

Kim-yeun: Tá, tá. Vou ligar pra geral.

Yuna: Kim! Não!

Yuna e Kim-yeun brigavam pelo telefone que já estava no ouvido de Kim.

Yuna não pode contra ele que era mais forte. Mas ele levou um belo chute na canela.