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Eu e Georg estávamos indo para a escola, mas paramos em um mercadinho que tinha alí perto, nos sentando na cadeira da lanchonete, para pedir um lanche

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Eu e Georg estávamos indo para a escola, mas paramos em um mercadinho que tinha alí perto, nos sentando na cadeira da lanchonete, para pedir um lanche.

— vai, cara. Me conta, que diabos é isso de ghostface? — o mais velho me perguntou, se sentando na cadeira com um olhar de curiosidade.

— são pessoas que matam as outras como forma de vingança, e isso vai passando de geração pra geração! Isso só ocorria na espanha ou em algumas cidades dos Estados Unidos, mas parece que chegou na Alemanha, isso significa que estamos mortos!

— não fala desse jeito que eu nem durmo — ele respondeu rindo, vendo a moça deixar uma bandeja em cima da nossa mesa.

— aquela menina que foi morta hoje de manhã, eu não duvido nada que foi esse mostro horrível que matou ela — falei com um pouco de ironia, tirando o celular do bolso e mostrando uma foto da máscara de pânico. — o assassino usa essa máscara para cobrir o rosto, é bem sem graça, achei que seria mais assustador.

— só de ver isso já me dá calafrios. Imagina essa coisa na sua frente segurando uma faca? Eu morria e nem era da facada, era de ataque cardíaco mesmo! — o mais velho disse, dando a primeira mordida em seu sanduíche.

— nem pra tanto, viu? Eu estava pensando em uma ideia arriscada, mas oque acha de comprar uma máscara igual e assustar a galera do colégio?

— vai dar merda pra gente, Tom. Parece que está obcecado nesse assunto, relaxa um pouco! — ele disse para mim que revirava os olhos, deixando o celular de lado e começando a comer.

Trocamos de assunto, e começamos a falar sobre os filmes e séries que tínhamos assistido, até que eu vi as horas.
Avisei Georg que era cerca de 12:50 da tarde, tínhamos apenas dez minutos para ir pra escola, deixei o dinheiro em cima da mesa, e saímos do mercado.

Corremos até a escola, sendo barrados pelo inspetor, que revistava as mochilas, quando ele terminou, agradeci e segui meu caminho.

— valeu, parça — dei um tapa nas costas do mais velho e saí, em direção da minha sala.

Chegando la, avistei uma menina loira sentada nas últimas carteiras, pelo visto era justo na minha.
Caminhei até a loira, me abaixei na sua carteira, sussurrando em seu ouvido.

— essa mesa ja tem dono, princesa — eu sussurrava baixo, pra só ela escutar. — sai. — ordenei mas a menina ficou sentada, me ignorando. Levei minhas mãos até seus cabelos, mas antes que eu tocasse, a garota pegou um caderno que tinha próximo de si, acertando na minha cabeça.

— VAI ARRANJAR OUTRA MESA, MOLEQUE! — ela gritou em seguida, fazendo a sala toda mirar em nós.

logo me levantei, observando as pessoas olharem para ela com uma cara de choque.
A mesma colocou as mãos no rosto, evitando o contato visual.

Me sentei em uma cadeira ao lado da sua mesa, com as mãos no rosto por conta da batida, menina forte!

Resmunguei a aula toda de dor, eu reclamava de todos para Georg que só sabia rir ao lembrar da cena.

Depois de um tempo, o sinal bateu para o intervalo.
Peguei minha mochila, colocando nas costas e indo até meu armário para pegar dinheiro, então vi a garota ao meu lado, tirando luvas brancas do armário.

— oque é isso? — perguntei.

— luvas, não está vendo? — ela respondeu em um tom seco e revirei os olhos. — eu faço esgrima. — ela completou, me fazendo abrir a boca com um pouco de choque, mas tentei esconder a curiosidade.

— então esse é o motivo de você ter tanta força — eu gargalhei e a menina saiu de perto, me ignorando.

ғᴀʟʟᴇɴ ᴀɴɢᴇʟ  | ʙɪʟʟ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora