Acordando com a visão totalmente embaçada, me levantei do ambiente que era frio e gelado. Com as mãos tremendo, abri bem os olhos e os esfreguei, observando em volta e notando que estava em uma sala completamente branca. Caminhei até uma das paredes, onde encontrei uma pequena janela de vidro. Batendo com o punho na mesma, a fazendo quebrar enquanto escutava os cacos caírem sobre o chão.
Gritei para fora da janela, chamando alguém para que me tirasse dali. Desesperadamente, me virei para trás para correr até a porta e pelo tamanho susto, vi uma máscara assustada sendo usada em um corpo alto e confiante. Isso me fez voltar alguns passos para trás, me encostando na parede com as mãos tremendo.
— Zaly.
A voz riu após dizer sua primeira palavra, e eu engoli seco, ainda estava em choque com oque estava acontecendo, e não fazia ideia do que fazer.
Me escorei na parede, tentando ficar longe do que estava na minha frente. A pessoa rapidamente se aproximou de mim, com a tentativa de acertar a faca em minha testa, porém, me abaixei segundos antes, evitando o estrago.
O chutei pelas pernas, saindo de perto e correndo até a porta, tentando abrí-la de qualquer forma. Mas tudo sumiu da minha mente e meu corpo congelou quando me virei novamente para frente e vi o ghostface balançando as chaves.— Você me machucou, Zaly.. — o mascarado riu, debochando. — E eu deveria matá-la por isso!
— Para, Verônica — falei entre gritos, tentando ainda abrir a maldita porta que me parecia resistente até demais. — Isso não tem graça!
Ele se aproximou.
— Talvez tenha, e muita.
Ele se aproximou lentamente, com meu tamanho choque e medo, não pude movimentar um sequer músculo.
Apenas assenti que estava morta.
Ele me puxou pelo braço, me jogando no chão e mandou-me ficar quieta, caso contrário, faria sua faca atravessar minha nuca. A frase me despertou uma memória antiga, oque me fez pensar.— Eu já entendi que você quer se vingar, Bill.
— E quem disse que eu sou Bill? — a voz sussurrou no meu ouvido, com o alterador.
— Então quem é dessa vez?
— Vou te dar uma pista, eu uso piercing.
— Patético. Está brincando comigo? Os dois gêmeos usam piercing, como eu vou adivinhar?
— Use a sua intenção — ele passou sua mão levemente pelo meu pescoço, que pelo visto agora já havia retirado suas luvas. — Só.. fique quieta, nada de ruim acontecerá.
O mesmo atrás de mim se movimentava, ria baixo e então coloquei minhas mãos juntas em cima do meu colo, tentando pensar em algo.
E de repente, tudo estava acontecendo novamente, eu sentia seu piercing sendo arrastado levemente pelo meu pescoço, mas eu já sabia que era apenas alguma distração para que pudesse me confundir.
Eu não estava me importando de quem fosse, eu apenas queria sair dalí.— Bill te enganou direitinho da última vez — o mascarado riu. — Está precisando ser mais esperta.
Em meio silêncio, arrastei minhas mãos até um caco de vidro que havia caído mais longe do que os outros, me dando oportunidade.
— Se está pensando que me confunde, está enganado, Tom — falei. — Seu cheiro não me engana, não mais.
— Oque você faria se eu fosse o Tom, uhm? — ele jogou meu cabelo para frente, deixando minha nuca exposta. Ele claramente estava sem a máscara, eu poderia simplesmente me virar e descobrir quem era, mas lembrei-me da faca.
— Sabe.. eu posso até beijar esse seu pescoço, mas Bill me mataria — ele riu silenciosamente enquanto brincava com o meu cabelo. — Porém é só uma estética, eu apenas coloquei-o para frente para que a faca pudesse entrar com mais facilidade — ele passou a lâmina gelada na minha nuca. — Sente isso?
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ғᴀʟʟᴇɴ ᴀɴɢᴇʟ | ʙɪʟʟ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢ
FanfictionApós anos depois da morte do último ghostface, Bill Kaulitz, um garoto alemão de dezessete anos, resolve se vingar de seus inimigos que o fizeram bullying na infância, voltando com o terror da Alemanha, buscando justiça pelas suas lágrimas derramada...