Fui até o mercado, onde vi alguns salgadinhos e pacotes de biscoito.
Peguei uma caixa de bombom, indo para o corredor dos gelados. Abri a geladeira, pegando dois achocolatados.
Fechei a porta e fui até a padaria do mercado, escolhendo um pacote onde tinha pão de forma cortados em fatias.
caminhei até o caixa, pagando pela compra e voltei para a estrada.
Com as sacolas na mão, eu respirava pesadamente pelo cansaço.
Entrando em uma rua quieta, que depois de alguns minutos comecei a escutar gemidos vindo de um canto da estrada.
Olhei para os lados, decidindo se eu iria ver oque era ou deixava pra lá.
Acabei cedendo e deixei as sacolas no chão, seguindo os barulhos.
Encontrei o gêmeo mais velho gritando baixinho, com a mão no seu nariz, deitado no chão.— Tom? — me aproximei vendo o boné do garoto jogado no chão e notei que era ele. — socorro, garoto! — falei meio surpresa, ajudando ele a se levantar, mas ele parecia fraco.
Enrolei o braço do menino em volta do meu pescoço, tendo que suportar o peso. Ele tinha jogado todo o peso dele no meu corpo, me fazendo quase cair no chão, mas eu ainda estava no equilíbrio.
Ajudei Tom a ir até a minha casa, que não era muito longe dalí.
Chegamos em casa, eu tentava destrancar a porta enquanto segurava na mão dele para que ele não caísse.
Entrei para dentro, vendo o olhar de Brady confuso olhando para o menino que estava quase dormindo no meu ombro.
Coloquei ele deitado no sofá, e pedi para que o mais novo atendesse dele pra mim voltar para pegar as sacolas que deixei na estrada.
Saí de casa outra vez, buscando a sacola e entrando novamente.
Deixei as sacolas em cima da mesa e fui pra sala.
Tom havia dormido no sofá da sala, e Brady tinha dormido também, em cima do abdômen do mais velho.
Dei gargalhadas e tirei uma foto deles.
O sangue do menino ainda estava secando no nariz, eu iria deixar pra cuidar disso amanhã.
Fui até o meu quarto, peguei minha coberta e deitei no outro sofá da sala, adormecendo alí mesmo.[...]
No dia seguinte, fui acordada por Tom que me encarava do outro lado da sala. Abri os olhos, meio sonolenta, vendo Tom e Brady sentados no sofá de braços cruzados me olhando.
— olha, eu não sei como eu vim parar aqui, mas só sei que eu preciso comer alguma coisa — Tom falou me encarando com um semblante sério.
Resmunguei levantando do sofá, dando de cara com meu pai sentado na mesa comendo uma fatia de pão que eu tinha comprado ontem.
— eu gostaria de obter uma resposta, por esse moleque estar aqui em casa. — ele olhou pra mim e em seguida para tom.
— não começa, pai. Eu trouxe ele pra cá porque ele não estava bem. — caminhei para a cozinha, pegando um copo de água e me sentando no sofá. — se sente melhor, Kaulitz?
— um pouco tonto. Meu nariz dói — ele tocou no local, arrancando uma pelinha que estava por cima, fazendo escorrer sangue denovo. — que merda, denovo?
— vem pra cá, vou te ajudar a limpar isso. — puxei ele para o banheiro, tirando uma caixinha onde tinha soro e algodão. Tirei as coisas da caixa, pedindo para Tom sentar no chão que eu iria limpar o machucado. — isso vai doer um pouco.. — falei me aproximando de Tom.
passei o algodão por todo o local machucado, colocando um algodão molhado com água no nariz do garoto e pressionei, fazendo ele fechar os olhos com força pela dor sentida.
— fica segurando — soltei o meu dedo para que ele pudesse colocar o dele e então guardei as coisas na caixa, levando ela até a pia do banheiro, deixando em cima da mesma. Me virei pra trás, vendo ele tirar o algodão do nariz. — coloca essa porra denovo, quem mandou você tirar?
— você é uma chata. — respondeu Tom, colocando o algodão no local denovo.
— eu te trago pra casa, limpo o seu machucado, e é assim que você me agradece?
— fez oque pôde, mas não conseguiu trazer meu carro de volta — tom disse com uma cara de choro.
— levaram seu carro?
— infelizmente sim, uma merda, né? — ele riu um pouco, mas ainda continuava meio emburrado.
— levanta, vou ligar para Bill vir te buscar. — passei por cima do menino, esperando ele vir logo atrás de mim.
Ele se levantou e foi até a cozinha, onde ficou conversando sobre os assassinatos da semana com meu pai.
Eu ainda estava pensando em ele ser o ghostface, mas era tão confuso.. os traços eram os mesmos, até o piercing. Oque muda é a altura, porque o ghost aparenta a ser mais alto.
Além disso, Tom está tendo muitas faltas no colégio, isso justifica o porquê dele faltar tanto.
Me sentei no sofá, pegando meu celular e ligando para Bill, esperando que o mais novo atendesse para que Tom pudesse ir pra casa.
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ғᴀʟʟᴇɴ ᴀɴɢᴇʟ | ʙɪʟʟ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢ
FanfictionApós anos depois da morte do último ghostface, Bill Kaulitz, um garoto alemão de dezessete anos, resolve se vingar de seus inimigos que o fizeram bullying na infância, voltando com o terror da Alemanha, buscando justiça pelas suas lágrimas derramada...