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Depois de comer minha salada de frutas, me joguei no sofá de uma forma despojada

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Depois de comer minha salada de frutas, me joguei no sofá de uma forma despojada.
Coloquei o pote em cima de uma mesinha que tinha ao meu lado, ligando a tv e assistindo oque falavam de mim.
Eram todos inúteis, já tinham suspeitado e levado pessoas inocentes para a delegacia por conta de desconfiança.
Era gostoso de saber que nenhum deles sabiam ou tinham encontrado o real culpado pelas cinco vítimas da semana.
Zaly já estava começando a agir com medo, parecia estar suspeitando. Preciso fazer algo para ela esquecer a ideia de suspeitar de mim. Errada ela não está, mas tenho risco.
Na tv tinha passado que a vítima tinha sobrevivido, seria arriscado caso conseguissem descobrir o culpado.
Eu tinha que matar essa pessoa o mais rápido que eu pudesse.
Mas como?

Me levantei do sofá, caminhando até o meu quarto, olhando debaixo da cama, tirando a máscara e a colocando na mochila.
A roupa estaria por cima, para não verem a máscara.
Era de manhã, o bom seria eu passar no hospital á noite, que costuma estar vazio.
Eu pensava oque eu iria fazer sobre as câmeras do hospital, mas como eu estaria disfarçado, ninguém iria conseguir ver meu rosto.
O plano era entrar na sala pelos fundos, após matar a vítima, eu sairía pela porta e me escondia em um quarto vazio que teria ao lado.
Desci para a cozinha, pegando uma chave que tinha na mesa, entrando no carro, acendendo um cigarro e indo ao mercado.

Chegando lá, fui no corredor dos panos, pegando um novo.
Em seguida comprei um isqueiro, e uma caixa de morangos. Entregando no caixa e indo ao posto de gasolina.
Peguei uma garrafa grande, enchendo de gasolina e colocando no porta-malas do carro.

Eu já tinha o plano na cabeça, ele não poderia dar errado.

Dei a partida no carro, indo para o parque da cidade estacionando no canto da rua, onde tirei mais um cigarro da carteira, observando as crianças brincarem enquanto a fumaça se exalava no ar.

- você pode brincar comigo, moço? - uma garotinha que aparentava ter seis anos me puxou pelo braço.

- eu.. - não deu tempo de terminar a frase e ela já tinha me puxado para o balanço.

- me balança! - ela disse se sentando.

Apaguei o cigarro na palma da mão, jogando ele no chão e pisando em cima.
Em seguida comecei a empurrar a criança que ria olhando o lago que tinha em frente.

Eu nunca tinha lidado com crianças antes, então eu nao sabia o quanto minha força prestava nelas.
Acelerei o balanço, fazendo ela perder o controle e cair.
Me assustei ao ver a criança chorando no chão, pois tinha ralado o joelho.

- porcaria.. cadê os pais dessa criança? - encarei a pequena chorando, e fui em frente para ajudar ela a se levantar. - cadê a sua mãe, anjo?

- eu não sei.. - ela responde e uma mulher adulta avança em mim, me empurrando para o lado, indo acudir a menina.

Ela não me disse nada, só fez uma cara feia para mim quando a criança disse que tinha caído do balanço por minha culpa.
Ela passou por mim, esbarrando no meu ombro de propósito, e logo revirei os olhos, seguindo até o carro.

Entrei nele, dirigindo para casa em alta velocidade, com o objetivo de chegar antes de zaly e tom.

ғᴀʟʟᴇɴ ᴀɴɢᴇʟ  | ʙɪʟʟ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora