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acordei com barulhos de guitarra pela casa, me levantei do lugar que eu estava, com os cabelos bagunçados, me olhando no espelho e vendo o quão horrível eu estava hoje.

— que merda. — essa palavra já tinha virado um costume.

Desci as escadas coçando os olhos, cheguei na escada bocejando com a mão na boca, encontrando os gêmeos sentados na mesa do café da manhã, finalmente era sábado.
Me juntei com eles, puxei a cadeira para me sentar, olhando o mais velho torrando o seu pão na torradeira para fazer um sanduíche.
Ele inventou de colocar tudo oque tinha na geladeira.
No final, ele colocou tudo em seu prato, sentando ao lado do seu irmão.
Levei minha mão até o requeijão, enquanto eu passava no meu pão, vi Tom dando a primeira mordida no seu sanduíche, fazendo uma cara de nojo.

— ficou uma porra! — ele cuspiu tudo dentro do prato, me fazendo rir.

— odiou o próprio sanduíche? não creio — olhei incrédula para ele, desviei o olhar, vendo Bill cortar alguns pedaços de frutas em cima de um suporte de madeira. — tudo bem, Bill? — ele acenou com a cabeça, dando um sorriso forçado, cortando as frutas com mais força, me fazendo dar um pulo pelo susto.

Fiquei em silêncio, vendo as reportagens na tv, o jonal estava mostrando quem foram as vítimas da vez.

"Hoje, conseguimos indentificar as vítimas, felizmente uma delas conseguiu sobreviver, pois o corte nao conseguiu alcançar a veia certa para concluir o falecimento.
A garota está internada no hospital, mas está consciente do que passou no dia da tentativa de homicídio. Relatos contam, que o assassino usa uma máscara de pânico, juntamente com uma faca grande e de ponta afiada. Segundo a vítima, o ghostface liga para a pessoa que está sendo o alvo do homicídio, com a voz alterada para esconder a voz real, dita Kemolly."

Logo em seguida, Bill larga a faca na mesa, ind até a sala, desligando a tv e volta bufando para a cozinha.

— que bom que a vítima sobreviveu, né? Aí fica mais fácil de achar o culpado. — Tom disse e Bill revirou os olhos.

— isso é muita bobagem, não sei porque perdem tempo tentando achar o culpado. — o mais novo disse, colocando as frutas dentro de um pote de plástico, jogando leite condensado por cima e se sentando na mesa.

Fique em silêncio, olhando para minhas mãos e sentindo minhas pernas tremerem. O jeito que ele me olhava era um pouco desconfortante, eu não sabia o porquê.

Eu sentia que tinha algo de errado, eu tinha que descobrir quem era o ghostface, e eu vou.

— eu já vou indo. — me levantei da mesa, indo até a parte de fora da casa, tirando meu celular do bolso e chamando um Uber para vir me buscar.

Logo vi um carro se aproximar, adentrei no mesmo, dizendo a localização para minha casa.
No caminho, fiquei com a cabeça apoiada no vidro do carro, vendo a paisagem lá fora, eserando eu chegar em casa.
Eu tinha que descobrir quem era o terror da Alemanha. Se os policiais não descobrirem, eu vou.
Peguei meu celular, mandando uma mensagem para Luna. Eu não sabia como lidar com a morte dela, eu não entendia o motivo de escolherem justo ela para matar. Oque diabos ela fez de errado?
Fiquei pensando por um tempo, cheguei a conclusão que teria que ir até o hospital, visitar a vítima viva para conseguir informações.
chegando em casa, entreguei o dinheiro e agradeci pela corrida, depois que saí do carro, o motorista me fez uma pergunta.

— você mora aqui? — ele perguntou e eu respondi com uma cara séria.

— não, estou passando minhas férias na casa do meu pai, ele é policial.— eu disse e o homem logo levantou as sombracelhas e ignorou minha resposta, seguindo o caminho pela estrada.

Suspirei fundo, entrando dentro da minha casa, jogando as chaves no sofá e indo até a cozinha, tirei o pão que tinha guardado dentro do forno e coloquei em cima da mesa, caminhei até a geladeira para pegar doce de leite.
Sentei-me na mesa, passando o doce no pão e pensando em ir até o hospital.
Pensei nas possibilidades de encontrar pelo menos algum tipo de pista que desse ajuda aos policiais.
Quando terminei de comer, deixei o copo de leite em cima da pia e subi para meu quarto.
Entrei no chuveiro e iniciei meu banho, pude relaxar, era uma manhã fria e aquele banho quentinho estava simplesmente esplendido, não queria desligar a água por nada mas infelizmente finalizei meu banho, me enrolei na toalha e sai do banheiro, fui até a minha cama e comecei a me vestir, realmente não me importava em estar com alguma roupa não muito elegante, afinal, eu estava apenas me arrumando para ir pro hospital.
fiquei pronta, me sentei em minha  cama.
Peguei meu celular pelo qual estava carregando na tomada e mandei mensagem para o gêmeo mais velho.

— ei Tom, quer investigar isso comigo?

— já que eu não tenho nada pra fazer, vamos

— estou indo ao hospital, para conseguir informações da vítima. Você vem?

— pode deixar, jajá passo aí.

Visualizei a mensagem mas não respondi nada.
Peguei meu caderninho de anotações e uma caneta.
Me joguei no sofá esperando o garoto vir até em casa. Enquanto esperava, abri o Instagram para ver as postagens que faziam sobre o assunto.

ғᴀʟʟᴇɴ ᴀɴɢᴇʟ  | ʙɪʟʟ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora