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Cheguei em casa, subindo para o quarto, jogando as coisas em cima da cama, procurando por uma mochila

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Cheguei em casa, subindo para o quarto, jogando as coisas em cima da cama, procurando por uma mochila.
Coloquei a gasolina em uma garrafa que coubesse dentro da mochila.
O isqueiro, deixei no bolso do lado da mochila, indo para o banheiro, lavando as mãos e deixando a mochila dentro do guarda-roupa.
Peguei minha mochila da escola, despejando os materias na mesa da cozinha, para fazer a lição de casa que seria corrigida segunda-feira.

Vejo Tom e Zalya entrando com um sorriso no rosto, devem ter conseguido alguma pista ou algo assim.

— e então, conseguiram achar alguma coisa? — eu perguntei batendo o lápis na mesa.

— sim, uma carta de declaração de suicídio no quarto da Luna, mas a letra não é dela — ela se sentou ao meu lado.

— posso ver?

— claro! — Zaly me entregou a carta e eu li o texto todo.

— puts, quem será o dono disso? — fechei a carta, deixando em cima da mesa.

— não faço ideia.. — ela falou meio decepcionada por não saber de quem era isso.

— vou subir pro quarto tomar um banho, jajá desço aqui com vocês — Tom disse subindo para o quarto e concordamos.

Eu e Zaly ficamos na cozinha conversando por uns trinta minutos, fazendo piadas sobre os professores e alunos do colégio, e então ela resolve fazer uma pergunta.

— posso pegar uma folha do seu caderno? Pra anotar algumas coisas.

— claro! Pode pegar — eu disse tranquilo enquanto desenhava uma estrela no canto do caderno, e em seguida ela tira uma máscara da mochila.

— oque é isso? — ela perguntou, olhando todos os lados da máscara, esperando por uma resposta honesta.

— você sabe, o ghost já tocou o terror por aqui, e eu achei legal se eu usasse ele como fantasia de halloween desse ano. — improvisei minha resposta de última hora e ela riu.

— que foda cara! — ela disse colocando a máscara no rosto e me mostrando como ficou. — qual é o seu filme de terror favorito, mocinho? — ela falava fazendo uma voz grossa.

— humm, sexta-feira treze! — respondi dando algumas risadas.

— quantas pessoas foram mortas por Jason? — perguntou ela, continuando com a voz alterada.

— cerca de 157!

— acertou, você não vai morrer — ela riu tirando a máscara e colocando de volta na mochila, pegando a folha que estava procurando. — posso te ajudar com essas contas? Eu sei fazer.

— tabom, fica aqui e eu vou buscar um copo de água pra mim — me levantei da cadeira, indo até a cozinha

Peguei um copo de água, abri a geladeira pegando alguns cubos de gelo e coloquei dentro do copo.

— VOCÊ QUER, ZALY? — gritei da cozinha.

— SIM, TRÁS PRA MIM TAMBÉM! — ela gritou e a casa ficou em silêncio denovo.

ғᴀʟʟᴇɴ ᴀɴɢᴇʟ  | ʙɪʟʟ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora