2° temporada (10)

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Após tudo, não fomos até o hospício como eu frequentava dia e noite, acabamos indo para um Hotel que havia ali perto, e seria a minha primeira noite em paz, sem gritos e nem loucuras dos pacientes realmente psicopatas que tinha naquele local macabro.
Fomos para o nosso quarto e então percebemos que pela segurança de todos e claro, pela minha, tivemos que dormir todos no mesmo quarto de hotel, oque foi uma merda para mim.

Entramos e estava escuro, até que Tom tocou no interruptor e tudo oque estava escondido na escuridão, agora estava disposto para que pudéssemos enxergar.
Respirei fundo e me joguei na cama, claramente cansada.

— Imagino que esteja com fome, Zaly. — Tom falou arregaçando as mangas de sua blusa.

— Estou, claro.

— Bem, então Bill acompanhará você até o restaurante do Hotel. — o gêmeo mais velho ordenou.

— Eu não vou fazer isso. — o mais novo cogitou.

— Não acho uma boa você me deixar em um restaurante de hotel sozinha, Bill — falei sem olhar para o rosto do garoto. — Posso fugir a qualquer momento, e você está me dando abertura.

Depois de alguns segundos, escutei suas botas pesadas baterem contra o chão e me empurrarem da cama, me fazendo cair no chão.

— Levante.

A voz de Bill disse baixinho, e eu me levantei lentamente, sem fazer nenhuma expressão no rosto. Eu não estava afim de morrer.

Ele agarrou meu braço e assim me levou para fora do quarto, e caminhando até o restaurante,  sentamos na mesa e Bill me olhou fixamente nos olhos. Seu rosto visivelmente irritado e cansado me olhava de uma maneira hostil.

— Qual é — eu ri sem mostrar os dentes. — Achou mesmo que conseguiria me matar?

— Eu vou te matar algum dia.. — ele disse, me olhando com um olhar frio, como se quisesse que eu temesse diante do mesmo.

— De qualquer jeito, foi só uma tentativa falha da sua parte.

Coloquei o braço direito em cima da mesa e ele me olhou com desprezo.

— Eu tenho direito de tentar te matar se eu tiver vontade. — disse Bill.

— Que baita filho da puta, porque não disse isso na hora em que obedeceu seu próprio irmão? Sempre atrás dele.. eterno saco de pancada.

— Se você disser mais alguma palavra, eu juro que te mato aqui mesmo com as facas do restaurante. — ele disse forçando um sorriso enquanto olhava o garçom trazer o cardápio.

— Obrigada. — falei deixando o cardápio em cima da mesa com um sorriso para o homem.

— Belo casal, aproveitem. — o garçom disse saindo de perto.

— Realmente formamos um belo casal. — falei rindo enquanto pegava o cardápio da mesa e começando a folhear para o lado.

— É, um ótimo casal — ele revirou os olhos e quando o homem bem vestido saiu da nossa vista, ele terminou a discussão.

— Você sendo educado me fez lembrar de seus dezessete anos. Tempo bom, você era gentil e educado, como sempre. Mas aí você cresceu e virou um babaca. — manti meus olhos no cardápio.

— Eu odeio cada parte da sua existência, tudo oque você representa, sempre odiei ser educado com você e isso nunca vai mudar! — Kaulitz disse quase gritando.

Levantei minha cabeça, olhando em seus olhos que dilatavam a pupila.

— Você é um péssimo mentiroso. — eu disse encarando suas pupilas dilatadas.

ғᴀʟʟᴇɴ ᴀɴɢᴇʟ  | ʙɪʟʟ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora