2° temporada (12)

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Eu estava deitada na cama do hospital, sem energia para se mexer ou falar. Minhas pernas ainda doiam, apesar do uso de alguns curativos que havia recebido no dia anterior. Em um momento de tédio, vi um buquê de flores na mesa ao lado da cama. Levantei-me com cautela e me aproximei do buquê. Havia uma carta escrita com uma letra delicada, algo que o Bill geralmente faria.

Abri a carta com um sorriso no rosto, mas ele sumiu aos poucos quando reparei oque havia sido escrito.

"Eu vou te matar, garota."

A frase estava escrita em tinta vermelha, como se tivesse sido escrita com sangue.
Revirei os olhos, achando que era mais uma das suas brincadeiras tentando me assustar, vindo de Bill.
Como eu já estava melhor, apesar de uma semana no hospital, eu já conseguia caminhar. Eu sentia dor, mas conseguia mover minhas pernas.

Saí do quarto, caminhando até a direção da recepção do Hospital, onde virei para a mulher que era muito bem vestida, que lixava suas belas unhas vermelhas.

— Preciso falar com uma pessoa.

— Oque você está fazendo aqui, Zaly? Volte para o seu quarto. — ela ordenou e eu insisti.

— Preciso que Bill venha aqui imediatamente! — gritei. — Ou eu te enfio uma faca no seu estômago, até suas tripas saírem pra fora.

Ditei rapidamente, oque fez a mulher se espantar e começar a mexer em alguns telefones e entrar em contato com os responsáveis que tinham me trazido ao hospital.
Andei até uma sala que estava vazia, pegando um telefone e ligando para a polícia. Após isso, voltei para a recepção.
Me sentei em um banco que havia perto da recepção com as mãos na cabeça, com as pernas balançando e então depois de alguns minutos, os gêmeos apareceram, em conjunto com outra garota, que eu ainda não a conhecia. Fiquei de pé novamente, pondo meus olhos na garota que estava agarrada no braço de Tom.

— Quem é essa?

Perguntei com uma expressão confusa, esperando por respostas.

— Victoria, uma antiga amiga de colégio. — o gêmeo mais velho disse cruzando os braços. — E então, por que não nos conta por que pediu para virmos aqui?

— Sigam-me — falei virando de costas, até que reparei que a garota estava indo logo atrás. Parei, me virando com o dedo indicador indo em direção ao peito da garota. — Você não, fofa. — sorri sarcástico e a empurrei, quando mesma parou e os outros continuaram a me seguir.

Continuamos o caminho, enquanto Victoria saía para fora do hospital, aproveitando de seu cigarro que tinha trazido em seu bolso.
Enquanto á nós, caminhamos até ao meu quarto novamente e me aproximando do buquê, o peguei e joguei para Bill em leve força.
Em seguida, peguei o bilhete que havia deixado em cima da cama e me aproximei do gêmeo, mostrando a carta com uma expressão de raiva.

— Meu Deus, como você é ridículo. — falei enquanto o gêmeo lia o bilhete que eu tinha tirado de dentro da carta.

— Oque? Oque é isto? — ele perguntou olhando para mim e eu ri em tom de deboche, virando a cara.

— Não está vendo? Um bilhete.— falei apontando para a escritura. — e por coincidência, a letra é igualzinha a sua.

— Não fui eu que fiz isso. — o gêmeo negou.

— Então foi quem? — perguntei novamente. — Verônica, aquela morta esquisita?

— Eu não faço ideia — Bill falou suspirando e deixou o bilhete em cima da cama. — Mas não fui eu.

— E você — me aproximei de Tom, o encarando bem nos olhos. — que não deu um piu desde que mencionei a carta.

— Não viu que era a letra do Bill? — ele se aproximou mais ainda, dando para sentir sua respiração quente em meu rosto. — está me acusando só por acusar.

ғᴀʟʟᴇɴ ᴀɴɢᴇʟ  | ʙɪʟʟ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora