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[...]

Zaly Hoffmann

Acordando novamente, no meu quarto.
Eu sentia uma forte dor de cabeça, mas eu precisava levantar do lugar.
Me levantei de onde eu estava, saindo da cama e caminhando até o banheiro, onde me encarei no espelho e eu estava com muitas olheiras debaixo do olho, mas não liguei pra isso.
Lavei meu rosto, avistando uma pulseira jogada no canto da porta, a peguei para ver e onde tinha um nome escrito nela.
Guardei ela no bolso, descendo as escadas fazendo um coque no cabelo.
Me sentei ao lado do meu pai, colocando a pulseira em cima da mesa e mostrando para o mesmo.

— quem é Kiara, pai? — perguntei e ele logo me olhou com um olhar de confusão, e então enxergou a pulseira, a pegando e deixando no bolso esquerdo da jaqueta.

— você não precisa saber, Zaly. — ele disse meio assustado, mas tentando disfarçar. Ele pegou uma xícara, colocando um pouco de café dentro, enquanto eu pensava instantaneamente nisso. Quem era essa garota?

— porquê? Se estou perguntando é porque eu quero saber! — eu bati a mão na mesa, não muito forte. Eu odiava quando ele escondia algo de mim.

— Zaly Hoffmann.. não começa. — ele disse em um tom tranquilo e eu revirei os olhos dando uma risada sarcástica.

— "não começa" — imitei o mais velho com uma voz mais grossa.

— você não sabe do que eu sou capaz, então fique quieta. — meu pai disse tomando outro gole do café e eu comecei a rir, deixando ele confuso denovo.

— eu te conheço muito mais do que você imagina, papai. — cruzei os braços dando um sorriso de canto. Fchei o sorriso, me levantando da mesa e caminhando até o quarto, onde eu bati a porta e me sentei na cama.

Fiquei pensando sobre o ghostface. Eu tinha certeza que era Tom, então iria ser só eu naquela jornada, eu, e mais ninguém.

[...]

Bill Kaulitz

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Bill Kaulitz

Tom estava preso, por minha culpa. Eu não sei onde eu estava com a cabeça quando inventei de deixar ele, o inocente. Entrar na prisão. Por mais que isso tenha sido uma pancada pra vida dele, eu só pensava comigo mesmo, eu só me interessava pela minha segurança.
Podem me chamar do que quiser, miserável ou até de psicopata, mas eu não iria, de jeito NENHUM para a prisão.
Eu me coloco em primeiro, segundo, e terceiro lugar.
Talvez Tom saia depois de um tempo, mas eu já não tinha ido na cela dele para conversar, até porque nesse tempo que ele passou trancado no local, ele já deve estar pensando em mim.
Eu faria de tudo para que não me pegassem, eu teria que ser muito esperto e ligado nas notícias.

Liguei a televisão, vendo a notícia que o Ghostface tinha sido pego, e no canto da reportagem tinha o rosto de Tom.
Me levantei de onde eu estava, caminhando até a tv, passando meus dedos pelo rosto do menino que estava exposta da tela.

— desculpa, irmãozinho. Mas a Zaly é minha. — eu sussurrei a última frase, dando um sorriso sem mostrar os dentes.

Eu tinha sérios problemas mentais, fora que a maioria dos assassinatos eram por diversão, e é isso que me faz ser um tanto perigoso.
Ao passar dos dias, eu fui percebendo de Zaly era bonita, e fui ficando obcecado pela ruiva, pelo simples fato dela estar interessada no caso que EU sou o protagonista.
Eu sabia que ela podia me matar á qualquer momento, mas eu a faria se apaixonar por mim, por bem, ou por mal.

ғᴀʟʟᴇɴ ᴀɴɢᴇʟ  | ʙɪʟʟ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora