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Tom Kaulitz

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Tom Kaulitz

No quarto, a chuva batia na janela, e eu estava começando á ficar faminto, então desci para as cozinhas com as mãos no bolso, observando o quão escura ela estava. Avistando o ghostface na cozinha bebendo um copo de água e colocando a máscara de volta, já que só tinha a puxado para cima.
Tomei um susto, com o coração começando a acelerar, parecia que iria saltar do meu corpo.
Subi as escadas lentamente, indo até o quarto, pegando uma garrafa de vinho que tinha guardada ali por conta de meus amigos terem a deixado em cima da penteadeira.
Em seguida, caminhei até a minha gaveta, onde tinha uma pequena mala, peguei uma arma que tinha alí, carregando ela e guardando no bolso.
Desci para a cozinha novamente, e o ghostface ainda estava parado, olhando a chuva pela janela. Caminhei lentamente até a mesa, onde tinha um porta-facas e arranquei uma.
Comecei jogando a garrafa, acertando a cabeça do assassino, fazendo ele gritar e se virar para ver quem era.
Ele começou a correr na minha direção pedindo para que eu parasse, mas eu de cabeça quente, não dei ouvidos e continuei tentando matar ele.
Ele correu até a mim, mas tive tempo de parar e colocar meu pé de lado, fazendo ele cair no chão. No mesmo momento, peguei a faca, acertando sua virilha, onde tinha uma veia artéria, cuja se fosse atingida, a pessoa poderia falecer.
Escutei os gritos abafados pela máscara, e perfurei seu ombro, me levantando de cima, correndo para atrás da mesa, observando ele caído no chão, desmaiando lentamente.
Tirei a arma do bolso, acertando na cabeça, quando o mesmo desmaiou por completo.

Respirei aliviado, deixando todas as coisas em cima da mesa, indo em direção do assassino, revistando se ele tinha realmente morrido.
Me agachei ao seu lado, retirando lentamente a sua máscara, quando vi o rosto de Bill exposto, e levei minhas mãos até a minha boca, ainda em choque, sentindo as lágrimas saírem dos meus olhos enquanto eu gritava para o irmão mais novo.

— Tom, por favor.. sou eu.. — ele tentava falar alguma coisa, mas o sangue escorria pela sua boca, aparentemente sua respiração estava começando a encerrar.

— calma Bill, eu vou fazer alguma coisa, eu não vou deixar você morrer! — eu disse entre choros.

Eu estava em estado de choque enquanto olhava para o corpo de meu irmão deitado no chão, e as lágrimas corriam sem parar pelo meu rosto. Eu tinha descoberto que ele era um assassino, mas não podia acreditar que tinha morrido nas minhas mãos. Ele era meu irmão, e eu o amava mais do que ninguém neste mundo.
Fiz tudo que podia para reviver ele, mas sabia que estava muito tarde. Não importava o que eu fizesse, ele já estava morto.

— oque que eu fiz! —  disse eu, em voz alta, para mim mesmo. O desespero pegou de mim, e comecei a chorar loucamente. Eu não podia acreditar que tinha matado meu próprio irmão, e o peso da culpa estava me tentando.
Eu tentei pensar em como contar a minha mãe o que tinha acontecido, mas eu estava muito abalado para falar sem desmoronar. Eu sabia que tinha feito uma coisa terrível, e queria que minha mãe entendesse, mas simplesmente não conseguia falar.
Eu tinha matado meu próprio irmão, e isso era algo que eu nunca iria me perdoar. Eu senti que nunca estaria bem de novo, e o meu mundo tinha sido destruído. Eu era um assassino, e não sabia o que fazer a partir dali.

Saí do local, ligando para a polícia, que estava á caminho da minha casa. Antes disso, tentei tirar as roupas do ghostface e esconder em alguma parte da casa, colocando outra roupa no mesmo. Porque eu iria inventar uma história completamente diferente do que realmente aconteceu.
A polícia já tinha chegado em casa, junto com a ambulância, onde levaram o corpo do mais novo em cima de uma maca, e eu observava tudo entre lágrimas. Eu estava tremendo, não queria demonstrar que estava morrendo por dentro.
Um homem alto e posturado chegou-se ao meu lado, fazendo-me perguntas.

— oque aconteceu, exatamente? — ele perguntou.

— bem, eu estava em uma festa..

Eu não conseguia falar, mas eu precisava mentir.

— e quando cheguei em casa, encontrei ele caído no chão 

limpei as lágrimas.

— com várias facadas pelo corpo.. acredito que foi o ghostface. — comecei a chorar mais ainda.

— acreditamos também. Até porque ele apresenta ter sido baleado e esfaqueado, como o ghostface faria. — ele disse eu apenas concordei com a cabeça. — te levaremos para a casa da sua avó, e lá você se cuida, okay? Eu cuidarei desse caso.

ғᴀʟʟᴇɴ ᴀɴɢᴇʟ  | ʙɪʟʟ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora