O Kaulitz saiu da mesa, indo para a cozinha pegar um copo de água, então puxei o seu caderno, vendo as suas questões de matemática, e estranhei as letras.
— que estranho.. — tirei a carta do bolso outra vez, comparando as letras. — são idênticas.. — eu falava comigo mesma, peguei o meu celular, batendo uma foto daquilo e escutei Bill gritar da cozinha.
— VOCÊ QUER, ZALY? — Bill gritou, se referindo a água.
— SIM, TRÁS PRA MIM TAMBÉM — gritei pra ele, ara que pudesse ter mais tempo de ver a mochila dele.
Eu escutava o gêmeo cantarolar na cozinha, e eu estava virando sua mochila do avesso, mas não tinha nada demais.porque diabos Bill mandaria uma carta para Luna? Eles nem se conhecem.
Que história confusa, preciso resolver isso de uma forma tranquila.
Escutei passos vindo da cozinha, então guardei as coisas o mais rápido que pude, me ajeitando na cadeira, esperando ele vir.— aqui, Zaly — ele colocou o copo em cima da mesae eu agradeci.
— Bill.. você conhece a Luna?
— sim, a garota que foi morta pelo ghostface? Claro que sim, ela passou no jornal, você viu? — ele perguntou.
— mas fora do jornal, você conhece?
— nunca troquei uma palavra com ela. — ele disse negando ser conhecido.
— então porque você mandou uma carta declarando seu suicídio pra ela? — perguntei e o menino ficou sério.
— como assim? — o moreno perguntou confuso.
— a letra da carta, e a sua.. é igual, é exatamente a mesma, Bill.
— você sabia que existe muitas pessoas com letras iguais, né? E eu nem tenho motivos pra me matar. Você está brincando? — ele engoliu um gole da água gelada.
Fiquei em silêncio outra vez, talvez eu esteja ficando maluca com esse assunto de 'investigação' que comecei a suspeitar de quem não tinha nada aver.
Isso não estava fazendo bem para o meu psicológico, mas eu precisava pegar o culpado que matou a Luna, e eu iria.— desculpa, eu viajei agora
— tudo bem, você só deve estar impactada por conta da morte da sua amiga, eu te entendo. — ele pegou na minha mão, acariciando a parte de cima com o polegar.
Tom desceu as escadas, deixando seus dreads expostos. Dessa vez ele não estava com um boné por cima.
Era a primeira vez que eu tinha visto ele assim, era uma grande novidade.— Tom, eu queria saber se você pode me levar até em casa? já são oito da noite e eu estou com sono. Meu pai não deve estar em casa, mas isso não me importa.
— claro! Entra no carro que eu já vou — ele me jogou a chave e fui em direção ao carro, entrando nele e sentando no banco do passageiro.
Logo em seguida o menino apareceu, e fomos para casa, cantando algumas músicas que tocavam no rádio.
— tchau, Tom! Obrigada. — falei saindo do carro, me despedindo com um beijo na bochecha do garoto.
Respirei fundo, entrando em casa, vendo que as luzes estavam apagadas e não tinha ninguém, como eu esperava.
Entrei no meu quarto e coloquei minha série favorita na tv, me joguei na cama, me cobrindo com a coberta, deixando apenas minha cabeça para fora.
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ғᴀʟʟᴇɴ ᴀɴɢᴇʟ | ʙɪʟʟ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢ
FanfictionApós anos depois da morte do último ghostface, Bill Kaulitz, um garoto alemão de dezessete anos, resolve se vingar de seus inimigos que o fizeram bullying na infância, voltando com o terror da Alemanha, buscando justiça pelas suas lágrimas derramada...