2° temporada (13)

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Horas antes..

(Cap 12 Bill's version)

Luzes brilhantes em volta, envolviam meus olhos

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Luzes brilhantes em volta, envolviam meus olhos. Eu olhava para todos os lados, procurando por Tom que se divertia no meio da pista de dança com uma garota loira.
Antes disso, estávamos ciente de que Zaly estava em um hospital, e que tínhamos amanhecido em uma festa qualquer em um bairro estranho em Los Angeles.
Todos se divertiam em minha volta, mas fiquei apenas parado em algum canto segurando um copo de bebida alcoólica, enquanto olhava para as próprias mãos tentando não perder o controle. Meu celular vibrava, com uma chamada do hospital para que fossemos até lá, pois uma paciente estava á nossa espera. Zaly.
No caminho, ainda estávamos meio idiotas e então Victoria, uma garota aleatória que Tom estava se divertindo na festa se ofereceu para dirigir até o hospital, assim fomos.
Victoria chamava Tom pelo seu novo nome, Thommas Galloway. E eu tinha que me acostumar com todos aqueles comes estranhos. A verdade é que eu não queria fazer nada disso, me coloquei em uma situação rígida e pela força do ódio. Mas com o tempo, Zaly pôde me mostrar que tudo oque eu fazia era errado, e sob pressão de meu irmão, tive que manter a postura de um rapaz corajoso que tem forças o suficiente para assassinar pessoas. Agora já era tarde, eu não podia sair de uma situação que eu mesmo me coloquei, na esperança de que algum dia eu volte a ser apenas um garoto em uma sala de esgrima, lutando contra o seu adversário. Mas isso ficou no passado, eu não sou mais um garoto esgrimista e também já não tenho mais dezessete anos, apesar de todo o rolo da esgrima tenha sido apenas para me aproximar de Zaly. No hospital, fui acusado por ter mandado a carta para a garota, mas rapidamente neguei e então seguimos o caminho para o carro, onde chegamos em casa e então subi para o meu quarto, me jogando na cama e me virei para o lado, buscando conforto em meus lençóis para poder adormecer tranquilamente. Depois de alguns minutos, Tom abriu a porta a batendo com força, puxando minha coberta que estava sobre meu corpo e jogando para o outro lado da cama.

— Ei! — eu gritei me sentando na cama.

— Me escuta, quero que faça algo. — Tom disse se sentando em meu lado.

Vi o garoto tirar uma faca de dentro de sua jaqueta, tinha cerca de vinte centímetros. Ele me entregou nas mãos e disse:

— Quero que mate a Zaly. — ele ditou e eu me joguei na cama novamente, dando uma gargalhada sincera.

— Eu? Porque eu?

— Recebi uma chamada agora pouco da polícia, ela nos denunciou. E se caso não chegarmos na delegacia antes das nove da noite, virão até aqui. — Tom disse, e eu percebi a gravidade da situação.

— Ela nunca ligaria para a polícia, deve ser um engano. — insisti.

— Engraçado, por que disseram que uma menina chamada Mirella Scotty estava nos denunciando. Foi a Zaly, ou uma puta coincidência.

— Ela não é capaz — cruzei os braços. — não é corajosa o suficiente.

— Ela tem coragem o suficiente para me matar, assim como conseguiu entrar em contato com a polícia. E agora você precisa ser um bom garoto e tirar a vida dela, antes que você seja preso, e eu também. — Tom forçou-me a pegar a faca.

— Eu não consigo. — rejeitei o pedido e abaixei a cabeça.

— O quê há de errado? — ele perguntou.

— Não há nada, eu apenas não consigo.

— Então toma remédios, se drogue, faça oque for preciso para conseguir. — ele disse vasculhando meu armário, em busca de remédios.

— Não mexe nas minhas coisas! — gritei.

Tom pegou três cartelas de remédio e jogou para mim, e então pegou um copo de água que havia ao lado da cama e me entregou.

— Vamos, tome — ele falou enfiando o remédio em minha boca agressivamente.

— Tom, eu não quero. — falei me defendendo com alguns tapas.

— Engole isso, porra! — ele gritou abrindo a minha boca e me forçando a engolir.

Com dor na minha boca, me rendi a tomar todas as três cartelas, e esse foi o motivo para que Tom ficasse satisfeito e saísse do quarto, enquanto ao passar de alguns minutos, peguei a faca e caminhei para fora do quarto, me rendendo á machucar Zaly.
Guardei o objeto afiado dentro do bolso da blusa e então caminhei até a cozinha, onde vi Zaly perto da pia, ligando a torneira e então cheguei mais perto, onde encostei em seu ombro e a mesma virou de costas, assustada.

— Calma, não precisa se assustar, já estamos em casa. — falei agarrando a garota pela cintura.

— Puta susto, Bill. — ela respondeu com a respiração descontrolada e expressão de assustada.

"Vamos lá, você consegue."

— Não se preocupe — eu disse tirando a faca do bolso da blusa, indo para baixo de sua barriga discretamente. — Isso vai acabar, rapidinho..

Falei antes de penetrar a faca em seu estômago, fechando os olhos com força e escutando o grito desesperado da garota.
Lembrei-me que Victoria estava indo embora para casa, então olhei pela janela e observei que a garota ainda estava parada no gramado, fumando um de seus cigarros.
Me concentrei em Zaly novamente, pegando em seu cabelo e a jogando no chão, onde me ajoelhei por cima da garota e tentei esfaquear um de seus olhos, porém ela se debatia em excesso, me fazendo não conseguir movimentar. Mudei a direção da faca, agora fazendo toda a minha força para que eu conseguisse esfaquear-la em sua garganta. A garota tapeou a minha mão, jogando a faca para longe. Eu já estava fraco, pelos remédios terem me deixado meio lesado, perdi a força e fui arremessado contra o fogão. Senti um líquido quente ser escorrido em minha cabeça, mas tentei me manter acordado em todo o custo.
A loira tentou escapar, assim tive oportunidade para agarrar em uma de suas pernas, tendo a chance por água a baixo depois que ela conseguiu se soltar e fugiu para o quarto de Tom.

Depois de alguns segundos, observei a garota descendo as escadas novamente e corri até o final, barrando ela e Tom fez o mesmo do outro lado.

— Essa filha da puta me machucou! — falei passando os dedos sobre a minha testa, retirando um pouco do sangue que escorria.

A última visão que eu tive foi e Zaly pulando o corrimão e fugindo pela porta. Já não me restava mais forças, então cai de joelhos.

ғᴀʟʟᴇɴ ᴀɴɢᴇʟ  | ʙɪʟʟ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora