Após anos depois da morte do último ghostface, Bill Kaulitz, um garoto alemão de dezessete anos, resolve se vingar de seus inimigos que o fizeram bullying na infância, voltando com o terror da Alemanha, buscando justiça pelas suas lágrimas derramada...
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Me levantei de onde eu estava, lavando o rosto no banheiro e indo até o porta chaves que tinha na parede logo ao lado da porta da sala. Retirei a chave do carro, saindo para fora e trancando a porta. Rapidamente tirei um cigarro da minha carteira, pondo entre os dentes, mas o deixando apagado. Entrei no carro, colocando meus óculos escuros no rosto, dirigindo até a casa 213. Chegando lá, bati na porta, esperando alguém atender, enquanto eu acendia o cigarro na boca. Zaly abriu a porta, me fazendo tirar a atenção do cigarro e olhar para o seu rosto, reparando em cada detalhe dele, vendo que ela era bonita.
— Bill! — ela me puxou para um abraço e eu não soube reagir, mas retribuí para não parecer chato.— Tom está te esperando. — em seguida vi o mais velho caminhar até a porta, passando pra fora, com um machucado um pouco pra dentro do nariz, dando um sorriso forçado.
— bom, já vou indo. — me virei para trás, mas logo depois me virei para a direção dela novamente. — e tenta ficar quietinha quando o ghostface resolver aparecer na sua frente.
— eu não comentei sobre esse detalhe com você.. — ela me encarou perplexa e eu apenas sorri de leve, me virando de novo, colocando o braço esquerdo em volta das costas de Tom para levar o garoto até o carro.
Adentramos no mesmo, dirigindo para casa. Eu escutava atentamente Tom reclamar sobre Zaly estar estranha com ele e ter feito perguntas idiotas sobre ele, mas eu já sabia o porquê, então eu só concordava.
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Zaly Hoffmann
Fechei a porta, encarando meu pai assistir as notícias orgulhoso com algo na tv. Vi o mais velho sorrir enquanto observava outro corpo ser encontrado, que aparentava ter sido tirado a vida há minutos atrás. Mas Bill e Tom tinham acabado de sair daqui, se não foram eles.. quem diabos foi? Me sentei juntamente com ele na mesa, tentando puxar algum assunto.
— e o Andry.. como ele está? — perguntei para meu pai, enquanto batia os dedos na mesa.
— bem, ele foi considerado inocente por conta da facada. Foi considerado legítima defesa da parte dele. — ele falou com um sorriso no rosto. — Andry é seu irmão, Zaly.
— ele não é meu irmão! Ele é filho da minha madrasta. Ele não tem do meu sangue, ele não é o seu filho, é filho de outro homem. Porque se importa tanto com ele?
— porque ele é importante! — o mais velho aumentou o tom de voz.
— e eu, sou importante? — perguntei-lhe e o mesmo se calou. — viu? Você nem sabe. E quem sabe nem se importa! — me levantei de onde eu estava. — você prefere cuidar de um filho que nem é seu? Pai, está brincando? — termino de falar e ele leva a mão até a sua testa, tampando seu rosto.
Bai na mesa, e balancei a cabeça, saindo de lá, subindo as escadas e indo até o meu quarto, onde me joguei no travesseiro, dando um grito alto no mesmo. Me levantei com um pouco de ódio nos olhos, peguei um vaso que tinha em cima da mesinha ao lado da cama, jogando dele no espelho do quarto, vendo alguns pedaços cairem no chão. Coloquei uma jaqueta, descendo as escadas correndo.
— me encontre na delegacia, Tom. — mandei uma mensagem de áudio, saindo de casa e caminhando até a delegacia. Me sentando no sofá, esperando Tom chegar. Vi ele chegando e se sentando ao meu lado. Eu balançada as pernas e roía as unhas, então decidi ir até a sala do delegado.
Entrei, fechando a porta e me sentando na cadeira que tinha logo na frente dele e comecei a falar.
— eu tenho uma denúncia para fazer..— falei com a voz falhando.
