Zaly Hoffmann
Passou-se algumas semanas, e eu estava entediada em casa, aquela coisa toda de ghostface tinha parado por um tempo, até porque o Tom já estava preso.
Eu sabia que qualquer coisa, eu iria colocar a máscara e me declarar como o novo ghostface, já que o original já tinha sido pego.
Levantei-me do sofá, caminhando até o meu quarto, colocando uma roupa aleatória que eu tinha achado em baixo da cama e uma touca que havia deixado em cima da cama.
Eu tinha feito alguns amigos durante esse tempo, até porque eu não queria ficar sozinha na merda daquela cidade.
Recebi uma mensagem do meu grupo de amigos, marcando de se encontrar em uma sorveteria para conversar.
Saí correndo de onde eu estava, abrindo a porta com toda a velocidade que eu tinha, mas voltei logo depois para deixar um bilhete em cima da mesa que voltaria mais tarde.
Abri a porta outra vez, saindo de onde eu estava, vendo Georg e Gustav parados na minha frente, me chamando com as mãos para que eu fosse junto com eles.
Me juntei aos dois, que começaram a conversar, até que toquei no assunto sobre Tom.— como será que Tom está agora?
— não sei, mas espero que esteja bem. Essa história dele ser o ghostface não me desce, Zaly. Acho que ele é inocente, eu juro! Ele nunca teria coragem de fazer isso. — Georg disse e Gustav concordou com a cabeça.
— é, tem alguma coisa errada aí, até porque na hora do assassinato, ele estava com a gente, é impossível ele ter matado alguém — Gustav completou, me fazendo abaixar a cabeça, pensativa.
— bem, vamos nos encontrar com o resto do grupo na sorveteria, e então conversamos sobre isso. Acho que deveríamos descobrir e arrumar provas, para ter certeza que eu denunciei a pessoa certa. — falei com um sorriso forçado e eles concordaram.
[...]
chegando na sorveteria, me encontrei com o grupo, que já estavam sentados na mesa. Fui até eles, sentando ao lado de Âmbar, que me olhava com um olhar meio irritado.
Estranhei o porquê dela estar me olhando daquele jeito, mas logo lembrei que ela estava suspeitando de todo mundo por conta dessa coisa de ghostface.— não sou eu, tá maluca? — eu disse para ela, mesmo que âmbar não tenha falado nada, eu conseguia ver que ela estava pensando sobre eu ser o assassino.
Avistei uma garota cacheada chegando no local, era Sarah. Ela que seria responsável por cuidar da investigação, e ela iria conversar com a gente sobre o Tom, já que ela tinha provas que ela não era o assassino, faltava nós.
Ela encarou todos nós nos olhos, e então começou a falar.— vamos logo pra esse assunto. Zaly denunciou o coitado do Tom e ele foi preso, mas ainda não arrumaram provas o suficiente para descobrir de ele era realmente o culpado ou não, os policiais apenas aceitaram e prenderam ele, oque é uma covardia. — a morena falava olhando para mim, e em seguida revirei os olhos. — o engraçado é que os casos de homicídios deram uma parada por um tempo, fazendo todos acreditarem que fosse Tom, mas eu tenho provas de que não é. — ela colocou um papel em cima da mesa, que estava escrito tudo oque podia ser necessário para defender o menino.
— tá, mas se os assassinatos pararam então claramente foi ele. Sem contar que o ghostface já tentou me atacar uma vez, e ele tinha um piercing no canto do lábio, igualmente ao do Tom, não tem como eu ter denunciado a pessoa errada!
— você sentiu qual lado do lábio o ghostface tinha o piercing? — ela perguntou e eu acenei com a cabeça.
— sim, era do lado direito.
— TUCHÊ, CARALHO! — a morena gritou batendo as duas palmas da mão na mesa e então tirou uma foto de Tom entre os papéis. — Tom tem o piercing no canto do lábio esquerdo, não faz sentido nenhum ele ser o ghostface, era a prova que faltava!
— mas ele pode ser tirado e colocado um falso no outro lado do lábio. Fala sério, o ghostface não é tão burro assim, ele deve ter feito isso para não desconfiarem quem ele era — Georg falou vendo a foto de Tom.
— então você está concordando que ele é o ghostface? — Sarah cruzou os braços esperando uma resposta.
— não tenho certeza — Georg cruzou os braços, imitando a morena.
— eu acho que era mesmo o Tom, até os traços são os mesmos. Tem 98% de chances que seja ele.
— então vamos usar esse 2% que sobraram para verificar se era ele mesmo ou não. — Sarah revidou.
— mas as chances são muito baixas, acho impossível.
— você não fala mais nada até eu dizer que você pode, porque você também está na minha lista de suspeitos — ela me encarou.
— okay, justo — fiz uma cara de quem não queria mais discutir sobre aquilo.
— Bill também é outro suspeito, que sempre some na hora dos assassinatos — Gustav brincou e o moreno deu um tapa em sua nuca.
— Bill é o garoto mais suspeito que temos da lista, apenas por ser gêmeo do Tom já é uma grande coisa. — a cacheada olhou para o moreno que a encarou confuso.
— e porquê seria eu? Só porque tenho os traços do meu irmão já me faz ser um cúmplice? — Bill disse ajeitando a postura, tentando se defender. — porque diabos seria eu? Eu quase nem saio de casa! Sou o mais quieto daqui. Mas acho muito estranho como todos podem me acusar, mas ninguém fala nada da Zaly!
— porque eu quase fui uma vítima, Bill! É impossível eu ter me fantasiado de ghostface sussurrar no meu próprio ouvido.
— nunca se sabe, você pode ter inventado uma grande mentira só pra se defender. Por isso que se mostrou agora pra cidade, pra ninguém desconfiar das merdas que fez! — ele me acusou, me fazendo levantar da mesa e apontar o dedo para o mesmo.
— você deveria calar a sua boca, você não sabe de nada do que está falando — apontei o dedo fazendo o menino se levantar também, mas foi puxado pra cadeira denovo por Gustav.
— calma gente, sem brigas — Hiago falou olhando para todos nós.
— você também é outro mimadinho que provavelmente teria coragem de fazer algo desse tipo só por diversão! — Bill completou a sua frase. — não acham estranho ele sempre estar quietinho no canto dele? LUNA FOI ASSASSINADA, Você odiava aquela garota!
— NÃO SOU EU, PORRA! — Hiago gritou, dando para a sorveteria toda escutar a gritaria que estava acontecendo entre nós.
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ғᴀʟʟᴇɴ ᴀɴɢᴇʟ | ʙɪʟʟ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢ
FanfictionApós anos depois da morte do último ghostface, Bill Kaulitz, um garoto alemão de dezessete anos, resolve se vingar de seus inimigos que o fizeram bullying na infância, voltando com o terror da Alemanha, buscando justiça pelas suas lágrimas derramada...