31. Podemos conversar?

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Respirei fundo, ao me deitar na cama cheirosa do loiro. Eu bem sabia que agora, não tinha mais como não conversarmos. Tinha conseguido distraí-lo do assunto o dia todo, mas não tinha mais jeito.

-Podemos conversar agora?- perguntou, sentado ao meu lado e eu respirei fundo antes de tomar seu lábios para mim. Me sentido dona deles.

Talvez tivesse um jeito sim e era nisso que eu pensava, quando passei para seu colo e levantei as bordas do seu moletom, só o suficiente para que eu pudesse arranhar seu abdómen.

Eu o traí. Devia isso a ele.

-Melissy!- meu nome soou dele em um sussurro estrangulado, quando minha mão desceu com as unhas, para o côs de seu calção de moletom.- Porra!- Tyler suspirou ao levar sua mão ao meu pescoço, enquanto a minha acariciava seu membro enrijecido.

Eu ia fazer isso. Com ele. Eu queria. Lhe devia.

-Eu te amo!- não podia dizer que não o tinha traído porque estaria mentindo para meu namorado e eu não queria ser esse tipo de namorada.

-Eu te amo mais caralho!- disse contra meus lábios e eu sorri quando sua cabeça repousou na curvatura de meu pescoço e sua respiração pesada bateu contra minha pele.

Talvez eu estivesse enganda, talvez fosse Tyler quem tinha uma dependência emocional em mim. E por algum motivo pensar nisso me fez sentir mais vontade ainda de fazer aquilo.

Senti suas mãos suadas em minhas costas e mordi seu ombro.

-Amor!- sua voz era trémula.

Ele estava quase lá, eu conseguia senti-lo pulsar em minha palma, pronto para explorar, mas eu não ia deixar que ele fizesse isso em seu calção carro.

Então, ajeitei minha posição e mordi meu lábio antes de tirar seu membro de dentro daquilo que o cobria.

Tyler grunhei, fechou os olhos e fez alto, para seu teto espelhado.

Ele estava endurecido e pulsava mais agora, em contacto directo com minha mão. Movimentei minha mão, lentamente, enquanto o escutava gemer baixo.

Não demorou muito para que eu sentisse em minha mão, algo gosmento e quente. Tyler grunhiu e arfou, seu peito subia e descia, enquanto eu ainda movimentava minha mão en seu membro, aumentamentando e diminuindo a velocidade em uma sequência aleatória.

-Porra. Melissy!- sua respiração estava pesada, mas mesmo assim, o loiro segurou meu pescoço e me puxou para beijá-lo.

Mas rapidamente sua mão desceu para o côs de minhas calças.

-Eu posso!?- perguntou atenciosamente e eu sorri. Ele era perfeito.

-Pode!- autorizei, olhando em seus olhos e um gemido alto escapou de minha garganta quando Tyler tocou minha intimidade com seus dedos.

Ele beijou meu pescoço, enquanto invertia nossas posições e me colocava deitada em sua cama, que tinha seu cheiro.

Mordi meu lábio com força, enquanto o loiro desabotuava minhas calças e sorri quando ele, com minha ajuda, as tirou e jogou para algum canto do quarto.

Tyler tirou seu moletom e me olhou, esboçando um sorriso diferente dos que já tinha visto ele dar, era lindo. Ele era lindo. De qualquer jeito, mas visto de baixo, era outro nível.

O loiro segurou minhas pernas e sorriu se posicinando entre elas e eu fechei os olhos quando percebi sua ideia.

Apertei os lençóis de sua cama, antes mesmo de Tyler encostar em mim, ele nem precisou, sua simples presença entre minhas pernas abertas já me deixava ofegante.

E ele sabia disso.

O garoto segurou minhas coxas e sem aviso, passou a língua por cima de minha calcinha que já estava molhada antes.

Por instinto, contrai minhas pernas, quando ele arredou o tecido para o lado e dessa vez, lambeu diretamente minha intimidade.

Eu quase esmaguava sua cabeça com minhas coxas, mas Tyler as segurou, me insentivando a manter as pernas afastadas, enquanto ele me chupava.

Eu não sabia sequer onde pousar minhas mãos, não sabia se devia puxar seus cabelos, apertar os lençóis ou massagear meus seios, então tentei fazer os três, alternadamente, enquanto meus gemidos ecoavam pelo quarto e eu agradecia mentalmente por Taylor estar em casa de sua babá.

Seus lábios se afastaram de mim e ele trilhou beijos por minha barriga, até meu pescoço, onde ele lambeu minha pele enquanto dois de seus dedos eram introduzidos em mim.

-Tyler!- seu nome parecia a única coisa que eu sabia dizer e com certeza, que os vizinhos que ainda não sabiam como ele se chamava, agora não tinham mais dúvidas.

-Você me deixa louco Melissy!- sua voz estava mais rouca que o normal.

-Eu sei!- sorri contra seus lábios e ele soltou uma risada profunda, antes de levar seus dedos para a boca.- Eu sou sua Tyler Conan, faça o que quiser comigo!

-Porra, assim me mata amor!- beijou minha testa e eu sorri, enquanto abria minhas pernas, olhando em seus olhos.

Tyler entendeu o recado e sorriu de volta para mim, antes de beijar meus lábios.

Gemi baixo quando ele tentou encaixar seu membro em mim, mas não coube, então ele tentou de novo, com um pouco mais de força dessa vez.

Grunhi, com dores e fechei meus olhos com força, o abraçando contra mim e cravando minhas unhas em suas costas.

A princípio seus movimentos foram lentos e seu membro não coube todo dentro de mim.

Tudo que se podia ouvir naquele quarto eram nossos gemidos e o som de nossos corpo se esfregando um no outro, Tyler tinha seus olhos fechados, ele parecia estar muito concetrado no que fazia.

Quando pegou o jeito, segurou minhas pernas, as abrindo mais e eu nem tentei conter meu grito, seu corpo estava todo dentro de mim e eu sentia meu corpo todo sobreaquecer, uma lágrima solitária correu pelo canto de cada um de meus olhos e eu arqueei minhas costas, sentido dores.

-Ty!- nem seu nome completo eu conseguia dizer. Senti vontade de chorar, mas deicontei em sua costas, seu abdómen, seus braços, o lençol, seu ombro, seus fios dourados.

-Quer que eu pare?- perguntou fofo, posicionado fora de mim e eu esbocei um sorriso para loiro loiro suado.

-Continua!- autorizei e ele Mr beijou antes de voltar a invadir meu corpo.

Seu membro agora entrava e saia de mim com mais facilidade, o que lhe permitiu acelerar a velocidade de suas estocadas.

Mordi seu ombro, cansada de gritar, mas não tinha jeito, ele estava indo muito fundo e por entre o som de nossos gemidos dava para escutar seu corpo colidindo contra o meu.

-Eu te amo Melissy!- sussurrou contra meus lábios e eu tentei sorrir, mas não dava, não com ele estocando forte e fundo contra minha buceta.

Tyler chupou meus seios e eu arqueei mais minhas costas, com as unhas em seu peito.

Seus movimentos se tornaram mais lentos quando o garoto estava perto do ápice até que o loiro saiu de mim e explorou em seu lençol.

Seus grunhidos arrepeiram minha espinha e eu senti uma enorme vontade de beijar seus lábios e foi o que fiz, assim que a loiro se jogou, ao meu lado.

-Eu te amo pra caralho!- disse depois de beijar minha testa e eu senti, todo seu amor naquele simples gesto, ele realmente me amava.

Nem deu tempo para que eu respondesse. Tyler apagou, literalmente.

Sorri e afastei seus cabelos de sua testa suada, ele era muito lindo.

Senti minhas mãos tremerem, junto com o resto do meu corpo dolorido e puxei seu cobertor para nós, antes de abraçar seu corpo adormecido.

My faultOnde histórias criam vida. Descubra agora