36. À vontade

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-Não se esquece, não abra a porta para ninguém, te amo!

-Está bem! Volta logo!- me despedi do meu pai com um beijo na bochecha.

-Eu volto pequena!

Me afastei de seu carro e o vi dar partida.

Meu pai tinha que resolver umas coisas no trabalho.

Ageitei a caixa de pizza e peguei as chaves da casa em meu bolso, mas não foi preciso que eu as usasse.

Alguém abriu a porta por dentro.

-Entra logo!- Ryan mandou e espreitou para fora antes de fechar a porta.

-Que merda faz aqui?- perguntei ao pousar meu jantar na mesinha de centro.

-O escorpião mandou tomar conta de ti, feia!

O jeito que ele me chamou me fez encara-lo, mas logo fiz pouco caso.

-Com escorpião, quer dizer meu pai?- franzi o cenho para o moreno que assnetiu.- Então tá!- não queria saber.

Me joguei no sofá e peguei o controle da tv, ignorando o par de olhos negros, fixos em minha pessoa.

-Tira uma foto que dura mais!- revirei meus olhos para ele e o garoto riu.

-Você fugiu!- lembrou daquela noite e eu franzi meu cenho em sua direção.

-Não fugi, saí andando da sua casa, calmamente!

-Não se despediu!- returquiu.

-Deveria?- ergui uma de minhas sobrancelhas em sua direção e o garoto sorriu.- Enfim tá com fome?- abri a caixa de pizza e Ryan se aproximou.

-Estou!- disse baixo e eu o olhei.

-Pode comer a vontade!- mordi meu lábio por motivo nenhum e o garoto sorriu, antes de tomar meus lábios para si.

-Eu vou!- sussurrou ao me colocar deitada e eu respirei fundo sentindo meus mamilos ficarem rijos.

My faultOnde histórias criam vida. Descubra agora