CAPÍTULO 61

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Capítulo sem revisão, desculpem os erros de português.

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Ariel

Galopei a toda velocidade contra o vento congelante. Rezando para chegar a tempo. Pulando as cercas que apareciam no meu caminho, sem deixar nada ficar entre mim e o Leandros.

Quando chegamos a fazenda dele, estava tudo estranhamente muito quieto. De longe eu consegui enxergar um movimento estranho no celeiro, que era aonde eu deixei ele antes de ir embora.

Parei meu cavalo, escondendo ele atrás de uma casa, do lado da cerca, esperando que os outros chegassem perto de mim. Quando Savanna e o Léo chegaram, com o Alexandre vindo de longe, eu rapidamente comecei a pensar.

O celeiro estava sendo vigiado por homens lá fora. A grande porta vermelha de madeira estava entreaberta, e não teria como entrar sem uma boa estratégia.

---- Não deixem ninguém ver vocês. Fiquem aqui, eu vou ir. ---- eu disse, ofegante, sem desviar meus olhos daquela direção. ---- Quanto tempo até o reforço chegar, Leonardo?

---- Tem duas equipes: uma a caminho da fazenda do Castiel, e a outra vindo pra cá, onde estamos. ---- ele disse, pulando do cavalo dele e o amarrando a cerca. ---- Quando uma chegar lá, não vai demorar muito pra outra chegar aqui também. E só vamos ficar sabendo dessa forma.

Respirei fundo, pegando minha arma e colocando atrás do meu jeans, por baixo da minha jaqueta. Minhas mãos tremiam, e eu respirava fundo, me concentrando no problema a minha frente.

---- Presta atenção: ---- eu comecei a dizer. ---- Vou ir e ver que merda está acontecendo. Castiel ainda não sabe que eu ferrei com a vida dele, e eu vou usar isso como trunfo. Se caso você escutar barulho de tiros, pode intervir sem pensar duas vezes. Se os agentes chegarem antes, pode entrar com tudo, eu seguro as pontas lá dentro.

E então eu avancei naquela direção, sem esperar mais um segundo. Dez passos na frente, os homens que estavam parados na porta do celeiro me viram e então se entreolharam. Quando passei por eles, nenhum me impediu de entrar. E lá de fora consegui escutar gemidos de dor, e barulhos de alguma coisa sendo batida repetidas vezes.

Respirei fundo, colocando minhas duas mãos na porta de madeira entreaberta e a abri, empurrando ela pra dentro, afim de entrar e deixar que a luz do dia me acompanhe.

Me deparei com os olhos azuis do Leandros, brilhando na claridade que tinha acabado de entrar. Ele estava sem camisa, com os braços levantados e os pulsos presos no alto da sua cabeça por uma corda, que estava amarrada no alto do teto.

Suas botas mal tocavam no chão, pois ele estava com todo o teu peso sendo sustentado pela corda. Ele segurava a corda com força, enquanto um capanga dava socos em sequência nas suas costelas.

Quando eu entrei, o capanga parou e deu um passo pra trás, recuperando o teu fôlego. Leandros, virou a sua cabeça pro lado e cuspiu no chão, e então me lançou um olhar assustadoramente divertido.

---- Veio me fazer de saco de pancada também, coração? Já estou a uma hora aqui, e posso garantir que você com toda certeza bate mais forte que esses desgraçados! ---- ao ouvir isso, o homem que estava batendo nele, levou o braço pra trás e voltou com toda a força, dando um soco certeiro no rosto do Leandros.

Fechei minhas mãos em punhos e prendi a respiração.

Leandros absorveu o soco, chacoalhou a cabeça e cuspiu mais uma vez no chão.

---- Caralho, agora você resolveu bater igual homem? ---- Leandros disse, meio gemendo e meio rindo.

Ver o Leandros nessa situação, desencadeou todas as lembranças que eu tinha dele lá no Rio. Com o corpo vermelho pelos hematomas, a boca inchada, o corte na sua têmpora, isso tudo não impedia ele de zombar dos seus agressores.

Duas Semanas De Puro PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora