CAPÍTULO 57

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Oiê, voltei. Como vão?

Caramba, esse capítulo tá meio doido, espero que vcs gostem.

Tá sem revisão, desculpa os erros de português.

Boa leitura

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Ariel

Tudo bem, estava tudo sobe controle...

Segundo as informações que pedi a um restaurante de beira de estrada, me disseram que a fazenda do Castiel ficava a uns 12 km. Tinha parado lá pra tomar um ar e comprar uma garrafa de água bem gelada.

Boa parte dos presentes me reconheceram. Uma me olharam de quanto de olho, desconfiados. Uns outros, sorriram. E que diferença essa droga fazia agora?

Troquei de marcha e entrei na estrada de areia, fazendo poeira levantar. De longe consegui ver os grandes portões da entrada, com direito a uma guarita. Aquilo ali me lembrou uma prisão.

Quando me aproximei, os portões se abriram como se fosse um passe de mágica. Sabe, não sabia se ficava com medo ou satisfeita com isso. Eu estava entrando no buraco do capeta e não sabia direito se iria viver pra contar a história.

Meu celular começou a tocar loucamente, Leandros estava me ligando. Ignorei, não havia espaço pra arrependimento no momento. Ou eu ficava aqui ou ficava nele, os dois ao mesmo tempo não rolava.

---- Desculpa, cowboy. ---- eu desliguei o telefone e joguei no banco do passageiro.

A propriedade do tio do Leandros era linda. Bem cuidada e milimetricamente projetada. Mais um traço do perfeccionismo do Castiel. Tão bonita quanto a do Leandros, mas teve uma coisa que se destacava fortemente.

Os empregados.

Vi vários deles pelo caminho, trabalhando de baixo do sol forte. Estavam magros e com aparência sofrida de mais. Tanto as mulheres quanto os homens, parecia até quase como se tivessem sendo obrigados a trabalharem... Só de ver conseguia perceber os traços indígenas, bolivianos, e paraguaios.  

Fiz uma anota mental pra investigar isso depois, e segui meu caminho.

Depois de 30 minutos dirigindo com os olhares dos piões e dos empregados, eu parei meu carro em frente ao casarão. E puta merda, nunca tinha visto nada tão luxuoso.

A casa principal era toda branca, toda branca mesmo. Era de madeira, clássica. Só quê, apesar de ser tão bonita, não era aconchegante. Era intimidador esse branco todo perfeito.

Sai do carro conversível, fechando a porta e olhando em volta. Me sentia deslocada, mas por fora transmitia naturalidade. E bem, eu sabia fingir muito bem.

---- Ora, ora... Meu pai mais uma vez tinha razão.

Essa voz... Nunca tinha ouvido ela antes, mas tinha algo nela...

Era um rapaz, aparentemente dezoito anos de idade. Vestido com roupas de montaria, montado sobre um cavalo branco. Eu pisquei, pois o rapaz se parecia tanto com Leandros que achei ter voltado no tempo, de alguma forma.

Duas Semanas De Puro PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora