CAP 38 Parte 1 - Quebrando as regras

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Desculpem ultimamente andar muito inativa, prometo melhorar daqui em diante. Seguinte, as garotas bissexuais que me seguem irão amar esse capítulo. Esse capítulo em específico não tem as menções e descrições que terão na parte 2 e 3, mas, deixo aqui os AVISOS desde já: capítulo com temas que podem ser desagradáveis (a quem é careta e não se arrisca a novos ares que podem ser perigosamente prazerosos) - sexo violento, descoberta e menções de fetiches específicos, adultério, bissexualidade descoberta e mencionada. Bom proveito, suas safadas!

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                Vou contar aqui uma história de uma antiga conhecida. A chamaremos de "A".

"A" nunca teve nada demais. Nesse quesito eu nem mesmo ouso mentir numa história como essa. Sempre fora uma garota normal, da minha idade e assim como eu. Por isso nos tornamos amigas. Porque éramos tediosas em níveis igualitários.

Me lembro de uma noite em específico meses depois de eu e "A" nos tornamos amigas genuínas. Ela foi até a minha casa, passar a noite. Já tínhamos dezoito anos, a um passo de nos formarmos no colégio. Foi quando, bebendo um vinho e comendo batatinhas, começamos a conversar sobre "coisas de garota".

Não. Não estávamos tagarelando sobre meia calça e balé. Talvez você não saiba, mas as mulheres gostam de conversar sobre sexo tanto quanto os homens. Eu e "A" começamos a falar sobre nossas experiências. Beijos escondidos atrás dos muros do colégio, garotos ousados que já apalparam nossos peitos e bundas – "A" chegou a me contar que já havia feito sexo. Ok, eu sempre tive certeza de que ela não era virgem. Era normal. O que me assustou ligeiramente, foi a ideia de que ela havia feito sexo apenas uma única vez na vida.

"A" havia perdido a virgindade aos 16 anos. Me contou que foi horrível, que ficou sentando de lado por 3 dias seguidos de tão doloroso e desagradável que foi. E que depois disso, nunca mais encontrou um homem que interessou sua pessoa em vida. Absolutamente, nenhum garoto. Os quais pela qual ela finalmente sentia um mínimo de desejo que seja, eram completamente inacessíveis.

Homens mais velhos, homens casados, garotos comprometidos, garotos metidos além da conta. Eu entendo o raciocínio da "A". É mesmo cansativo ter um relacionamento com sexo constante e saudável nessa geração confusa. Não que "A" estivesse procurando por amor. Ela queria um pouco de carinho e, se possível, consideração. Mas, acima de tudo, ela queria sexo. Transar com força, ser dominada, fazer sexo anal e gritar como uma cadela. Era o sonho de princesa dela.

Naquela mesma noite em que eu e "A" bebemos vinho e conversamos, em meio a minha casa vazia – meus pais estavam viajando – e o som da chuva constante do lado de fora da residência, cheguei à conclusão de que ela era a pessoa mais louca que eu já havia conhecido em vida. Depois de 6 taças de vinho cada, estávamos rindo e "A" me encarou nos olhos. Sempre a achei incrivelmente bonita. Os cabelos pouco abaixo dos ombros, lisos, meio avermelhados, mas não ruivos. Olhos escuros, inocentes e intensos e lábios desenhados.

Naquele momento, me lembro perfeitamente de me perguntar quantos homens deveriam fazer fila para querer aquela garota. Ela podia não ter interesse neles, mas podia afirmar com todas as letras de que era, sim, muito requisitada. Não tinha uma beleza extraordinária, mas, Deus, aqueles olhos sempre foram absurdamente perigosos. Ninguém negaria em vida.

Assim, "A" sugeriu que experimentássemos algo novo. Algo que ficaria apenas entre nós duas e que seria benéfico. Fiquei confusa, mas perigosamente curiosa. Vinho, duas garotas carentes e muito tesão nunca deveria ser algo a se misturar numa única noite chuvosa.

𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 𝑳𝒆𝒐𝒏 𝑺. 𝑲𝒆𝒏𝒏𝒆𝒅𝒚 | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora