Mansão Lymere

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Estávamos na frente da cafeteria, sentados em um banquinho logo na entrada. Ez brincava com um cubo mágico, estava logo do meu lado, vidrado no cubinho.

—Ela já respondeu? — Ele diz, virando sua atenção pra mim depois de um bom tempo concentrado no brinquedo.

—Ainda não. É impressionante, ela não desgruda do telefone um minuto sequer. Agora que ela começou a sair com aquela menina então? Chega a ser insuportável.

—Entend... Pera, que menina!? — Agora ele realmente não está mais prestando atenção no cubo mágico. —Como assim a Vi tá saindo com uma menina e você não me contou?

—Uma riquinha aspirante a policial aí. —Sou interrompida quando o barulho da notificação chega no meu telefone.

—Depois você me explica esse negócio aí da riquinha que a Vi tá saindo. Ouviu Jinx? —Ez fala, mas logo depois volta a atenção pro cubo mágico.

Já estava na hora dela me responder.
Meu subconsciente avisa.

Pego o telefone e vejo a mensagem.

Vi: Powder, desculpa, mas acho que não vai dar ir te buscar.

Jinx: O quê? Por quê?

Vi: Aconteceu um imprevisto aqui. Consegue ir pra casa?

Jinx: Andando??? Tá doida? Qual foi o imprevisto? Sua namoradinha aspirante a policial precisou de você?

Vi: Não Powder, não foi isso. Outra coisa aconteceu. Eu explico depois.

Só pode ser brincadeira. O que de tão importante aconteceu?

—O que foi? Era a Vi te mandando mensagem mesmo? —Ezreal pergunta. Percebi que agora ele já tinha montado o cubo mágico.

—Era, mas parece que ela não vai conseguir vir. Vou ter que ir andando pra casa agora.

—Nesse sol? Agora? Sem nem ter almoçado? Nem pensar. Me da aqui o telefone. —Ele estende a mão.

—Pra que você quer meu celular, Ez?

—Relaxa. Passa pro pai aqui.

Tenho uma certa resistência em lhe entregar o telefone, mas acabo cedendo e entrego pra ele.
Ele começa a digitar alguma coisa, espera um pouco e começa a digitar de novo.

—Pronto. —Ele me entrega o celular. —Você vai pra casa comigo.

—O quê? Como assim ir pra casa com você? —Eu olho o celular. O que caralhos esse loiro fez agora?

Vi: Powder, desculpa, mas acho que não vai dar pra ir tu buscar.

Jinx: O que? Por quê?

Vi: Aconteceu um imprevisto aqui. Consegue ir pra casa?

Jinx: Andando??? Tá doida? Qual foi o imprevisto? Sua namoradinha aspirante a policial precisou se você?

Vi: Não Powder, não foi isso. Outra coisa aconteceu. Eu explico depois.

Jinx: Oi Vi, é o Ez no celular da Jinx. Cê não vai vim buscar ela não?

Vi: Oi Ez. Acho que não vai dar. Aconteceu uma coisa aqui.

Jinx (Ez): Ela me falou. Olha, pra ela não ter que voltar pra casa agora, tem problema ela ir comigo pra minha casa?
Prometo que trato ela que nem gente.

Vi: Ok, Ok

Vi: Só não mata ela ainda, tá legal?

Jinx(Ez): Sim senhora.

O Peso da Liberdade: Uma história de Zaun & PiltoverOnde histórias criam vida. Descubra agora