Crazy Dance

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Ainda estávamos parados em frente ao vidro do fliperama, observando com cautela todos os jogos que estavam lá dentro. Desejando poder passar horas e horas jogando.

—E então...? —Seraphine fala, cortando o silêncio. —Nós vamos entrar?

—Ainda não sei porque estamos todos aqui fora. —Zeri responde, sem tirar os olhos da janela. —Estamos esperando mais alguém?

—Claro que não... vocês já querem entrar? —Ekko fala e olha para todos nós, esperando uma resposta.

—Está brincando? Por mim já estaríamos lá dentro! —Falo sorrindo e vou correndo em direção a porta de entrada. Paro e viro pra eles. —Vocês não vem?

[...]

Entramos no lugar e fomos em direção ao balcão no qual comprávamos as pulseiras para poder jogar e ficar lá por dentro à vontade.
Na fila para a compra, tinham algumas crianças que gritavam e corriam de um lado pro outro. Era engraçado porque nós seis destoávamos um pouco, visto que éramos todos adultos no meio de crianças. Bom, tinha alguns outros adultos também, mas todos aparentavam ser mais velhos e ter filhos.

—Então deixa eu ver se entendi. —Seraphine pergunta. —Compramos as pulseiras para poder ficar aqui dentro. Aí depois, pegamos as fichas e jogamos em qualquer jogo. É isso?

—Isso. Imagino que as pulseiras sejam para podermos comprar os lanches também. —Zeri responde.

—E você tá com fome? Cara, cê comeu um croissant todinho a menos de uma hora atrás. —Ezreal cruza os braços e ri.

—Não tô falando de mim, idiota. Tô só explicando como funciona. Ou pelo menos eu acho que é assim que funciona.

—Ela pode até não tá com fome depois de ter comido o croissant. Mas eu, pelo menos, não comi nada. —Falo.

—Tirando o fato de que eu, a Seraphine e a Lux só tomamos um café, a única que comeu foi a Zeri. —Ekko fala e pega sua carteira, procurando alguma coisa.

—Se for para pensar desse jeito, eu também não comi nada. —Ezreal continua.

—Mas vocês vão querer comer alguma coisa? —Lux pergunta.

—Por mim, a gente pode comer só depois de jogar um pouco. Quero muito ver como está por aqui depois de tanto tempo. —Respondo.

Finalmente chegou nossa vez na fila, todos nos apresentamos e falamos que estávamos em grupo. Demorou um pouco porque cada um pagou o seu. Mas não foi um problema visto que, assim que estávamos soltos em um paraíso de jogos, nada mais importava.
Ekko, Ez e Sera foram atrás de uma mesa para deixarmos nossas coisas. Não queríamos ter que ficar carregando mochilas para cima e para baixo. Enquanto isso, eu Zeri e Lux fomos comprar as fichinhas. Cada um deu 15 reais para podermos comprar e jogar a vontade.

—Certo! Vamos procurar os três idiotas e começar a jogatina. —Zeri fala, juntando as mãos e esticando o pescoço na procura dos três.

—Cara, quando eu falei que esse lugar tinha sido reformado eu não esperava que fosse ficar desse jeito. —Falo.

—Tá brincando? Esse lugar tá fodástico. Eu não sabia que tinham reformado ele.

—Toda vez que eu ia trabalhar eu via que eles estavam trabalhando por aqui. Faz uns meses que ficou pronto, mas não teria graça vim sozinha.

O Peso da Liberdade: Uma história de Zaun & PiltoverOnde histórias criam vida. Descubra agora