Noite das garotas

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Após sairmos de perto o suficiente do Cultivar, e depois de relatarmos tudo a Caitlyn e Vi, as duas tiraram suas próprias conclusões. Certa de que Glasc não tinha nada haver com Marcus, e sim com os Poingdestre, Cait decidiu focar em outra parte da investigação. Deixou de lado os interesses de Renata em Camille Ferros — sabe-se lá quem seja — e ficou determinada em descobrir mais sobre o Sintixi.

Pouco interessados em ouvir sobre isso, Ezreal achou uma ótima ideia eu subir com ele até o apartamento de Sera; passar um tempo e fofocar um pouco mais. Concordei, e quando já estávamos bem perto, disse:

— Certo, acho que já entendemos tudo. Mas quem é Camille?

— Por que você não pergunta isso à sua namorada, Powder? — disse Vi.

— O que você quer dizer com isso? — retruquei.

— Não é a família dela que tem uma parceria com os Ferros?

— Sim, eu acho. — afirmei, tentando me lembrar se Lux já havia citado algum Ferros em nossas conversas.

— Sério? — disse Caitlyn, virando-se para mim. — Por que você não pergunta a ela, então?

— Eu não sei. Nunca conversamos sobre os negócios da família dela por muito tempo. Sempre foi um tópico meio chato, de qualquer forma. — disse eu. — Não sei se quero envolvê-la nisso.

— Bom, você já envolveu o Ezreal, não? Quer dizer, não estava nos planos isso. — falou Cait, virando-se para Ezreal em seguida. — Sem ofensas.

— Não, não, está tudo bem. — respondeu ele.— Opa! É aqui.

Vi parou o carro abruptamente, e agora, nos encontrávamos bem à frente do apartamento de Seraphine.

— De qualquer maneira. Conseguimos ótimas informações. Obrigada. — Caitlyn sorriu para nós.

— Não foi nada, Caitlyn. Foi divertido. — respondeu Ez. — Tirando a parte dos seguranças, eu acho.

Ele sorriu e abriu a porta do carro, eu o segui, mas então Vi me olhou, confusa.

— Aonde você está indo?

— Vou com ele. Cê sabe, passar um tempo fofocando. Pode ficar a sós com sua namorada por enquanto. Fiquem à vontade para falar sobre o apartamento, a propósito. — falei.

— E como você vai pra casa? — perguntou Vi.

— Vou dar meu jeito. De qualquer modo, nos vemos mais tarde. — e eu saio do carro.

— Não acho que Sera esteja esperando que você vá. Não será um problema, eu imagino. — disse Ez, já esperando-me na calçada.

— Ela está lidando com você todos esses dias. Com certeza não serei um problema.

Desta vez, sem interrupção nenhuma, seguimos ao elevador até o quinto andar. Batemos na porta e Seraphine nos recebeu, ficou confusa ao me ver, mas não reclamou sobre.

— Oh, Jinx. Não sabia que vinha.

— Foi mal não ter avisado, Sera. — falou Ezreal.

— Não! Imagina. Vem, podem entrar. — ela saiu do caminho e nos deu espaço. — Eu já estava terminando de fazer uma coisa para eu comer. Vocês querem?

— Não precisa, Sera, obrigada. — disse-lhe. — E então? Como está sendo esses dias com Ez?

— Ele sabe lavar a louça, pelo menos. — brincou ela enquanto fechava a porta.

— Só não o deixe cozinhar, está bem? Falo por experiência própria, não é uma boa ideia.

— Ha, ha! Engraçadinha. — falou ele, arrancando risadas de nós duas.

O Peso da Liberdade: Uma história de Zaun & PiltoverOnde histórias criam vida. Descubra agora