Feliz dia do progresso!

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Depois do... leve encontro que aconteceu ontem, com os Poingdestre, decidi falar com Vi sobre a conversa a qual escutei a uns dias atrás. Chamei ela para conversar quando cheguei em casa depois do trabalho, tentando ao máximo demostrar que o assunto era sério.

—Quando foi que você ouviu isso?

—No dia em que fomos almoçar no Última gota. Domingo, eu acho.

—Então está me dizendo que Zarkon... o barão da química, o chefe da indústria Poingdestre está tentando incriminar alguém?

—Isso.

—E você escutou ele falando com uma mulher sobre isso? E por ter ouvido isso no Última gota, você acha que eles estão falando da gente?

—Basicamente, sim. —Me sento em sua cama. —Você acha que ele está falando da gente?

—Não sei dizer. —Ela se senta do meu lado. —Nunca vi o Zarkon, ou nenhum dos irmãos dele no restaurante do Vander. Quem mais sabe disso?

—O Ezreal. Contei pra ele no mesmo dia em que escutei a conversa.

—Você contou primeiro pra ele do que para mim? Sério?

—Eu não queria sair espalhando isso para todo mundo.

—E desde quando eu sou todo mundo?

—... Agora você já sabe. É o que importa.

Vi me encara por um momento, parecia pensar no assunto. Ela da um suspiro e então se deita na cama.

—Quer saber de uma coisa?

—Hm? —Me deito em seu lado.

—Eu não gostei dessa história. Das empresas Glasc.

—A mulher dos perfumes?

—É... você não acha estranho? No mesmo dia em que você ouviu a conversa, Vander nos contou sobre a Glasc.

—Talvez tenha sido coincidência, não?

—Não sei. Para mim é estranho.

—Pra mim, você tá passando tempo demais com a sua namorada. —Me sento novamente na cama.

—Aí, Powder, não começa.

—É sério? Você acha que eu não sei que aqueles papéis que estavam em cima da sua cama e com o Vander ontem não são da sua namorada? Acorda, Vi!

Ela fica em silêncio, tinha a cabeça apoiada nas mãos e me olhava intrigada. Vi solta um risinho e balança a cabeça negativamente.

—Heh! Você tá ficando esperta. —Ela se senta e põe a mão no meu ombro. —Quer dar uma olhada?

—Sério? E eu posso olhar?

—Teoricamente, não. Mas... —Vi levanta e vai em direção a sua escrivaninha, abrindo a gaveta e estendendo os papéis no ar. —... a Cait não precisa saber.

Estendi a mão para alcançá-los, pegando-os com um sorriso no rosto. Logo de cara, me deparo com algumas informações as quais estavam destacadas.

Estufa V.

"C" - Algo ou alguém.

Percebi que, em um tom azul de caneta, algumas informações estavam nos papéis, como se alguém tivesse escrito "detalhes adicionais", por assim dizer.

"C" + Estufa V. =    C Veraza.

Estufa pertence a C Veraza.

O Peso da Liberdade: Uma história de Zaun & PiltoverOnde histórias criam vida. Descubra agora