des marques sur ton corps | NSFW

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Estávamos na sala, ambas ensopadas por causa de nossa ida a piscina. Lux se enxugava, secando seu corpo, primeiramente. Mas, para minha felicidade, ela tirara o short que usava, deixando à mostra suas coxas e sua bunda. Tenho que dizer, gostaria de ter o autocontrole de não encara-lá.

A loira estava perto do sofá, os shorts que usava estavam jogado no chão e, agora, secava o cabelo louro. Depois dessa baita cena, ela para o que faz e me olha, como se só tivesse se dado conta que eu a encarava agora.

—Bela bunda. —Minha voz é sonolenta e arrastada devido às altas dosagens de bebidas. Me aproximo dela devagar.

Lux ainda me encarava, mas agora, com um olhar envergonhado. Ela passa a toalha pelo braço e vira de frente para mim.

—Não trouxe toalha?

—Tive tanto cuidado em não esquecer nada que acabei esquecendo. —Respondo. —E... tá começando a me incomodar o frio que está fazendo aqui.

Estávamos cara a cara e, devido Lux ser mais alta que eu, era quase que inevitável olhá-la de baixo para cima.

Eu posso me acostumar com essa visão, fácil, fácil.

—Então... —Passo meus braços ao redor de seu pescoço, mantendo-os estendidos. —Por que você não me esquenta?

Lux era, terrivelmente, péssima em esconder o olhar. A loira alternava entre olhar para os meus olhos e minha boca, mas mantinha suas mãos grudadas ao corpo e não mexia um músculo sequer.

—Aí, meninas.

Uma voz vem de trás de nós, fazendo com quê virássemos para olhar. Era Ezreal, que estava sem a camisa branca de antes e sem seus óculos.

—Tem toalhas lá em cima, se quiserem. Peguei as que tinham no quarto de hóspedes daqui de baixo mas não deu a quantidade o suficiente.

—Onde estão os outros? —Lux pergunta.

—Ekko está no banheiro; Zeri e Seraphine na cozinha. Provavelmente Zeri está procurando algo para comer. —Ele para repentinamente, como se processasse sua própria frase. —Merda, elas estão na cozinha.

Ele sai apressado, rumando a cozinha. Ignoro completamente sua presença aqui e foco no que realmente importava naquele momento.

—Então... onde estávamos? —Dou um sorriso para ela, que ainda se mantinha imóvel.

—Estávamos indo pegar uma toalha para você. —Ela joga a toalha branca em suas mãos para longe e tira, com delicadeza, meus braços de seu pescoço. —Sabe onde ficam as toalhas?

—Lógico que sei. Estão no quarto de hóspedes lá de cima. —Respondo.

—Ótimo, vamos pegar.

Ela segura uma de minhas mãos e então subimos as escadas; rumando ao corredor do andar de cima. Lux para, quase fazendo eu dar um encontrão com a mesma.

—Qual o quarto? —Ela pergunta.

—Hã... esse aqui. —Aponto para um no fim do corredor.

Lux vai até ele, abrindo a porta e adentrando o cômodo; sendo seguida por mim. Era mais um quarto de hóspedes, com uma cama king que ficava no centro do quarto, encostada na parede. Na direção paralela a cama estava um guarda roupa gigantesco, ao seu lado, uma porta que levava até o banheiro. O lugar era iluminando apenas pela luz da lua que entrava pela janela aberta, fazendo uma brisa fria entrar. Minha reação foi levar as mãos até os braços, contendo o arrepio.

—Certo, onde estão as toalhas? —Lux olha para mim.

—Sério? Você realmente está preocupada com as toalhas? —Indago, chegando perto dela novamente.

O Peso da Liberdade: Uma história de Zaun & PiltoverOnde histórias criam vida. Descubra agora