Anna é divorciada, e tem uma vida muito boa no Brasil, porém, precisa ir pro outro lado do mundo pra salvar a empresa q trabalha da falência, tendo apenas 3 meses p isso.
Lá ela encontra um motorista, um secretário e um sócio, ambos se apaixonam...
Chego ao hospital e sou encaminhada a sala de exames, não aguardo na fila e vou direto colher, vejo Jeon conversando com o médico, eles estão bem sérios.
Acabo no hospital e Jeon me leva p o hotel p arrumar minha mala.
Ele me leva ao aeroporto e o jatinho já está me aguardando na pista de pouso. Cumprimento a tripulação e entro, pensei q ele iria junto
- Você não vai? - olho p ele agradando a resposta. Ele me olha fixamente enquanto fico parada na escada
- Não, alguém precisa ficar e continuar as investigações. - ele faz uma pausa - Os seus exames ficam prontos em 1 semana, dei uma grana a mais no hospital e eles vão priorizar, senão sairia só em 1 mês. - Ele sorri debochado - O lado bom de ser rico. - Sorri mostrando só os dentes da frente.
- Ok... Então vou indo. Qualquer coisa me avisa. Pode me ligar, não tem problema nenhum.
- Pode ir e ficar tranquila, e assumo tudo por aqui.
Viro e entro no avião. A viagem é bem tranquila, tiro um cochilo, e acordo com a aeromoça me chamando avisando q havíamos chegado ao nosso destino, Aeroporto Internacional de Gimhae em Busan.
Saio do espaço de desembarque e pego um taxi até o local q Jimin me deu o endereço, era uma casa de subúrbio, porém bem grande e no estilo Coreano.
Pego o celular e ligo p ele
- Baby, cheguei, acho q cheguei no lugar certo...
- Estou descendo, espera só um pouquinho.
Sua voz estava melancólica e triste. Aguardo do lado de fora e algumas pessoas passam me olhando de cima a baixo, me sinto constrangida, tento não ligar p isso, mas o olhar delas pesa sobre meus ombros.
Ouço o portão se abrir viro e vejo ele na minha frente, cansado, abatido, olhos vermelhos e inchados.
- Minha Rainha você veio? Era tudo q eu precisava. Obrigado.
Ele me puxa p um abraço apertado e necessitado, entrego a ele toda a força q ele precisa, levando minha mão até sua cabeça fazendo carinho em seus cabelos. Sinto um soluço vindo de sua respiração.
- Baby, estou aqui, vai ficar tudo bem. Vamos passar por isso juntos. Eu te amo tanto.
Uma lágrima foge dos meus olhos ao lembrar o que fiz com ele no momento em que mais precisava de mim.
Jimim sai do nosso abraço, segura meu rosto
- Te amo demais, você virou meu porto seguro, Anna. - Não diz isso por favor, sinto minha garganta se fechando em um nó, e as lágrimas descem - Tá tudo bem. Não fica assim, agora estamos juntos e vamos passar por isso assim.
Seus lábios tocam os meus, macios e salgados pelas lágrimas, sua língua busca a minha, sua mão me puxa p mais perto e a outra segura minha nuca. Correspondo ao beijo, terminando com uma mordida em seus lábios enquanto ele sorri.
- Vem, meus pais estão lá dentro se preparando pra ir ao funeral.
Travo em meu lugar fico gelada, arregalo os olhos e por instantes esqueço como se respira. Sacudo a cabeça por alguns instantes
- Seus pais, eu vou conhecer seus pais assim? - Ainda estava com as roupas q Jeon havia me dado - Não estou apresentável, sou estrangeira e mais velha q você, tem certeza? Posso ficar em um hotel, e encontro vocês no funeral... - ele me interrompe.
- Anna, - pega a mala da minha mão - Meus pais não são tão conservadores assim, eles já te aceitam. Ou você acha q não falei com eles sobre nós? Você me faz sorrir, e isso p eles é o que importa. Vem... E outra, idade não diz nada.
Ele me puxa p dentro da casa, entro e os pais dele estão na sala, bem organizada e cercada de coroas de flores, vestidos com as roupas tradicionais do velório Coreano. Faço uma reverência em respeito a eles e a dor do momento, na verdade não sei bem como me portar nessa situação, Jimim repara q fico sem saber oq fazer e me apresenta aos seus pais.
- Não era desse jeito q queria q conhecessem minha namorada, mas... Appa, Omma essa aqui e Anna, a mulher q eu amo e me faz o homem mais feliz do mundo.
O sorriso dele ilumina todo o ambiente, seus pais também sorriem, mesmo com a dor e tristeza da perda, eles me recepcionam com amor. Agora entendo de onde Jimin herdou tanto amor.
A mãe dele vem até mim e fala em coreano.
- Minha querida, obrigada por fazer meu filho feliz, mesmo com toda essa situação, vi felicidade e serenidade em seus olhos, mesmo com tudo q aconteceu.
Ela sorri e seus olhinhos quase se fecham. Jimin traduz tudo q ela disse e fica envergonhado com as palavras dela, q me abraça de forma calorosa.
Jimim me leva p o quarto que irei ficar enquanto estiver lá, bem simples e típico, sem cama, com colchas e um tipo de edredom bem grosso que forra p deitar em cima.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Aqui que vou ficar esses dias?
- Nós vamos ficar, esse é o meu quarto.
Ele aponta para a escrivaninha próximo a janela cheia de fotos e CDs e DVDs, reparo também algumas fotos em um mural ao lado da porta, são dele com os pais, amigos e alguns familiares. Mas uma das fotos me chama atenção, ele com uma moça, ainda jovens, ela parece estar gravida. Não me contenho e acabo perguntado.
- Quem é essa moça com você na foto.
Ele puxa a foto do quadro e olha melancólico.
- Haru. Minha noiva... - Faz uma pausa e continua - Íamos nos casar assim que conseguisse terminar minha pós graduação em arquitetura.
- Ela te deixou?
Ele põe a foto no mesmo lugar e me responde.
- De certa forma, - mais uma pausa - Ela morreu - ele me olha com lagrimas nos olhos - no parto do nosso filho. Tem alguns anos isso, o mesmo tempo que desisti da arquitetura.
Fico sem jeito, completamente sem ação. Só consigo pronunciar uma palavra.
- Filho?
As lagrimas que estavam em seus olhos escorrem por seu rosto.
- Sim, um filho, na verdade era uma menina, ela faleceu 1 semana depois do parto de complicações no coração.
A única coisa que pude fazer foi abraçá-lo e dar meu apoio a ele.
JIMIN
Lembrar da HaRu e de nossa filha foi muito p mim naquele momento, toda a dor da perda da minha avó se misturou com a dor que ainda era grande da perda das duas e só fiz chorar, mas ter Anna do meu lado esta me fazendo muito bem, ela me da a força que preciso pra seguir em frente. Já não me enxergo mais sem ela.
- Baby, estou aqui com você agora e não vou a lugar nenhum, prometo que não vou te deixar, vai até se enjoar de mim.
- Isso nunca vai acontecer, não te deixo por nada.