ESCOLHAS

SIM

NARRADOR

JiHo é levado as pressas para emergência de outro hospital da região, passa por uma cirurgia delicada, e o médio da o diagnóstico, ele não poderá mais andar, ficará preso a uma cadeira de rodas o resto da vida. A policia vai ter que aguardar sua recuperação para levá-lo ao presídio.

Voltando ao hospital que Anna está, ela é liberada, e vai pro quarto, ainda está dormindo, colocam ela com todo cuidado na cama, e ligam os aparelhos que medem seus sinais vitais e penduram o soro no suporte. Jeon observa tudo a distancia.

O rosto dela tem alguns cortes, por causa do vidros das janelas que quebraram, sua mão delicada está com o acesso do soro, e alguns cortes também podem ser visto em seus braços e pernas, o corte na cabeça foi suturado e colocaram uma bandagem para cobrir os pontos, ela descansa serena. A equipe de enfermagem sai e Jeon pode se aproximar. Ele pega suas mãos e não aguenta segurar as lagrimas, uma mistura de tristeza, preocupação e culpa, se ele tivesse dado mais importância ao caso e apertado o cerco em cima do JiHo, nada disso aconteceria, se tivesse ficado ao lado dela o tempo todo, se não estivesse com todo aquele orgulho preso por ter sido rejeitado na noite anterior, e ficasse com ela. Vários "e si" invadiram seus pensamentos, trazendo pra si a culpa por todo essa transtorno.

- Anna - a voz embargada sai fraca de sua garganta - Me perdoa por não cuidar de você do jeito que prometi ao seu cunhado. - de cabeça baixa, e segurando a mão dela, ele continua - Por não engolir meu orgulho e assumir pra mim mesmo esse amor que cresceu em meu peito esses últimos meses, por não confessar isso pra você. - Ele beija a mão dela e declara, sem ver que ela esta acordando lentamente e pode ouvir as suas ultimas palavras - Anna, Eu te amo.

- Jeon?

Ele olha pra ela e não consegue segurar a emoção de ouvir seu nome sendo dito pelos lábios daquela que acabou de jurar amor, a abraça forte, pra ter a certeza que não vai mais sair de perto dele.

- Anna, você esta se sentindo melhor?

- Meu bebê? Como esta meu bebê?

Ele sorri.

- Ela está bem. Vocês duas estão bem

Ela olha confusa pra ele e questiona.

- Duas, como assim? - Pergunta ainda confusa devido a medicação.

- É, Anna, você está gerando uma menininha. Hoseok só pode ser tio de meninas.

Mesmo confusa ela sente o coração esquentar e a emoção toma conta do quarto e ambos choram, mas dessa vez de felicidade, em saber que está tudo bem e que vem uma menininha por ai.

Anna para e olha pra ele e fala com um toque de arrependimento na voz.

- Jeon - ele a olha com atenção - Queria pedir desculpas por ontem a noite, tudo que você fez foi lindo, o jantar, o vinho, o champanhe, o anel, estava tudo perfeito. Mas , ao olhar a caixinha azul da Tiffany, um gatilho foi acionado em minha mente e lembrei de tudo que passei desde o dia que o Jimin me propôs casamento, e acabei tendo uma crise de ansiedade, sei lá. Mas... - ele interrompe.

- Anna, eu entendo, deveria ter pelo menos te preparado pra tal proposta. - ela o interrompe

- Eu aceito casar com você.

Ele é pego desprevenido e o deixa sem ação.

- Como?

- Eu aceito me casar com você, Jeon JungKook. - ela sorri pra ele - Fala alguma coisa homem.

- Você não faz ideia do quanto eu estou feliz. - ele segura o rosto dela com as duas mão e repete o que acabou de falar - Você está me fazendo o homem mais feliz do mundo, e não tem a noção disso. E... Eu te amo tanto.

Anna não tem tempo de responder nada, Jeon a prende em seus lábios num beijo envolvente e apaixonado, que começa calmo, mas logo suas línguas se encontram em um ballet tenso e sensual. O ar fica escasso e eles se separam.

Ele pega a caixinha azul do bolso interno do paletó, pretendia resolver aquele mau entendido depois da nomeação do novo diretor, senta ao lado dela na cama e pergunta novamente.

- Anna, quer casar comigo?

- Aceito sim.

Ele põe o anel em seu dedo, e selam o noivado com um selinho demorado.

- Jeon, e quanto a minha bebê? Como vamos fazer?

Ele põe uma das mãos na barriga dela e a outra faz carinho em sua bochecha

- Nossa bebê, eu me apaixonei por ela no momento que ouvi o primeiro TUM TUM do pequeno coraçãozinho acelerado. Eu amo essa bebê, como se nós tivéssemos gerado ela. Ela é minha, Anna. Na verdade ela é nossa.

Anna respira aliviada com o que Jeon acaba de falar e responde a ele com outra informação importante.

- Nossa bebê, Sr. Diretor Geral da Filial Ásia.

Ele olha surpreso pra ela, e os dois acabam rindo da situação.

- Obrigado por confiar em mim, Anna. Não vou te decepcionar como marido, como pai, e nem, como socio.

- Eu sei. Eu sei JungKook.