BEM-VINDA JINJU

66 10 0
                                        

NARRADOR

Chegando ao hospital, Jeon estaciona de qualquer jeito na frente da entrada de emergência, bem na área de embarque e desembarque das ambulâncias, onde era proibido parar carro de passeio, e desce chamando por socorro. Parecia um dejavu de alguns meses atrás quando ele entrava com Anna nos braços após o acidente com JiHo.

- Alguém me ajuda! A bolsa estourou! Minha esposa vai dar a luz a nossa filha.

Anna sai do carro com toda a calma do mundo, e olha pro desespero dele.

- Jeon, calma, eu só vou ter um bebê.

Um maqueiro traz a cadeira de rodas, Anna senta e é levada para o centro obstétrico.

O médico a examina e vê que não esta com dilatação suficiente pra Jin Ju nascer, porem as contrações estão aumentando a cada minuto que passa.

- Anna, vamos tentar induzir essa sua dilatação, se não der certo, vamos ter que partir pra cesariana

Jeon não sai do lado de sua esposa, segurando sua mão e dando apoio e segurança necessários nesse momento tão esperado, a chegada de JinJu.

- Tudo bem doutor, se dessa forma é melhor, que seja.

A enfermeira prepara Anna para o parto, passa o acesso do soro, e assim começa o processo. As contrações aumentam, a dilatação não vem, Anna sente muita dor, o medico examina e pede uma ultra de urgência, nela vê que JinJu saiu da posição, não sabendo explicar como aconteceu, o médico corre com a equipe pra sala de parto e agiliza a cesariana.

Jeon fica apreensivo, o medo toma conta dele, as duas mulheres de sua vida estão indo pra uma sala fria e com complicações, ele ouviu o médico falar pra uma das enfermeiras: "Temos logo que fazer o parto. Não consegui prever essa situação, mas a bebê pode acabar entrando em sofrimento". Isso o deixou em verdadeiro pânico.

Anna já esta na sala de parto, a anestesia é aplicada, e o médico começa o corte, Jeon, não saiu um único momento do lado de Anna. Segurando sua mão e dizendo que tudo ficaria bem, e logo, logo eles estariam com ela nos braços.

Alguns minutos se passaram e ambos ouviram o choro da pequena JinJu ecoa por toda a sala. O choro corre livre pelos olhos dos pais que estão admirando a perfeição de sua pequena obra-prima.


ANNA
JinJu nasceu, linda e perfeita, chorando bastante, gritando, na verdade. Jeon assistiu ao parto, se emocionou ao vê-la sair, suas lagrimas de felicidade rolavam pelo seu rosto.

- Ela é linda. Anna. Nossa JinJu é linda.

As enfermeiras e o médico Neonatologista fizeram todos os procedimentos que um recém-nascido precisa, e logo após, entregaram ela pra mim e Jeon, que não se aguentava de felicidade.

JinJu não parava de chorar, não entendíamos o motivo. Até que Jeon chegou perto dela e fez o mesmo que fazia quando via que ela estava agitada ainda dentro da barriga, cantou, e assim ela foi parando, parando, até que acalmou por completo, segurando com força o dedo dele, ela dormiu, calma e serena.

 Até que Jeon chegou perto dela e fez o mesmo que fazia quando via que ela estava agitada ainda dentro da barriga, cantou, e assim ela foi parando, parando, até que acalmou por completo, segurando com força o dedo dele, ela dormiu, calma e serena

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A ligação deles era surreal, pai e filha. A forma que ele adotou a JinJu, o jeito que ele olhava pra ela, o sorriso e o orgulho de dizer pra todo mundo que ela era a filha dele, literalmente, a menininha do papai, deixava o meu coração quentinho, saber que minha menina era amada incondicionalmente pelo homem que não adotou só a ela, mas a mim e minhas outras meninas, isso realmente não tinha preço.

As primeiras semanas de JinJu em casa foram um pouco complicadas, como não tinha como amamentá-la, tivemos que adotar a tal da fórmula, e isso deixava o intestino dela bem preguiçoso, causando crises e mais crises de cólica, Jeon chegava do trabalho e, muitas vezes ela estava chorando, e era só ele pegar ela no colo, encostar barriga com barriga que ela ficava tranquila e aliviada, ouvíamos vários "punzinhos", era até engraçado quando acontecia, Mas ver o sofrimento dela no processo era doloroso. Me sentia péssima por não poder amamentar minha filha, mas devido a tudo que passei no inicio da minha gravidez, meu organismo não produzia leite. Ela deu bastante trabalho, só Jeon que conseguia acalmar a bebê.

Passados 2 meses, JinJu já estava esperta, não podia ver ou ouvir a voz do pai, que já dava seus gritinhos

- Ele chegou, filha. O papai chegou. - Ela ficava procurando por ele, curiosa em saber aonde ele estava.

- O papai chegou!

Jeon pegava ela no colo e não soltava mais, quantas e quantas vezes peguei ele cochilando, sentado na poltrona de balanço, com ela no peito, dormindo. Era a cena mais linda que via, uma pintura real que ficará gravada na minha memória pra sempre.

 Era a cena mais linda que via, uma pintura real que ficará gravada na minha memória pra sempre

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


JUNGKOOK

Participar de toda essa história como personagem principal, junto coma Anna e JinJu, esta sendo a melhor experiencia da minha vida.

Me ver como pai, a responsabilidade, ter alguém que depende incondicionalmente de mim, isso, ao mesmo tempo que, me deixa eufórico, me deixa com medo, duvidas surgem em minha cabeça, e se eu não for capaz? E se eu errar? E se ela não me amar como eu a amo desde o primeiro tum-tum na tela da ultra? As duvidas pairam em minha cabeça.

Minha princesa, minha pérola, minha JinJu.

Mesmo com todas as minhas inseguranças, acredito que ela veio me completar, me reinventar. Quero ser pra ela o porto seguro, onde ela pode vir com lagrimas que a defenderei sempre, do bicho papão, estarei sempre ao lado dela, quero continuar sendo o seu super-herói, mesmo quando os meus superpoderes não te surpreenderam mais.

 Quero ser pra ela o porto seguro, onde ela pode vir com lagrimas que a defenderei sempre, do bicho papão, estarei sempre ao lado dela, quero continuar sendo o seu super-herói, mesmo quando os meus superpoderes não te surpreenderam mais

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
ESCOLHASOnde histórias criam vida. Descubra agora