♥️ 52. Como posso lhe explicar...

438 69 35
                                    

gente, demorei mais que o previsto, e eu peço perdão pela demora, mas eu tive problemas pessoais que me abalaram muito, muito mesmo, eu não estava nem conseguindo escrever, na realidade, eu ainda estou muito abalada, mas não era justo com vocês, que estavam esperando o capítulo, e que principalmente, não tem nada a ver com vocês. Por isso, aproveitem o capítulo, um beijo, e feliz natal 💗

~ × ♥️ × ~

Cheguei em casa, estacionei a moto dentro da garagem, tirei o manto da Black Reaper e entrei dentro de casa com ele pendurado no meu braço.

— Oi, pai. Cheguei! — Falei enquanto olho em volta da sala. Não o vi e achei isto estranho. — Pai?

Fui ao quarto dele e abri a porta devagar, encontrando-o e surpreendentemente Hayama ali com ele, ambos jogando damas. Sorri ao ver aquela cena e me aproximei devagar. Meu pai deu uma rápida olhada para mim e voltou a prestar atenção no jogo, Hayama acenou para mim e também voltou a jogar.

— Estão jogando desde que horas?

Hayama me respondeu:

— Tem umas 3 horas.

Sorri para ele com um sorriso de quem quer bater.

— E o trabalho que eu te dei, como ele está?

— Eu não parei um único minuto, mas resolvi dar um descanso para os membros e por isso decidi vir aqui, para ver como o meu amigão está. — Olhou para o meu pai e sorriu. — E também para me divertir.

— Hayama é muito legal. — Disse meu pai. — Ele trouxe aqueles deliciosos bolinhos de feijão junto com uma boa cerveja. Ele sabe como me agradar. — Sorriu animado.

Encarei Hayama mortalmente e ele disse em linguagem labial "era cerveja sem álcool", me deixando mais aliviada.

Desde que eu e ele nos conhecemos e nos tornamos amigos, Hayama frequentava minha casa vez ou outra...

Vai para casa às 19:00 horas? É muito cedo, não conseguimos treinar nada. — Hayama perguntou um pouco indignado.

— Preciso alimentar meu pai, ele não sai do quarto há dias. — Foi que eu falei enquanto amarro meus sapatos.

— Beleza, mas depois de dar comida para o seu pai, a gente vai voltar para cá.

— "A gente"? — Perguntei um pouco surpresa. — Você não vai comigo.

— Vou sim. Por dois motivos. — Ele mostrou dois dedos. — O primeiro é porque ir sozinha para casa na sua idade, no Japão é perigoso e você ainda não sabe se defender. O segundo motivo é porque eu quero te acompanhar, quero conhecer seu pai.

— Por que quer conhece-lo?

— Você disse que ele não tem ido muito bem com a sua cara e que está deprimido. Eu sei como deixa-lo feliz.

— Como??

Ele sorriu satisfeito, estendeu a mão para mim e a peguei.

— Vamos passar numa loja de conveniência antes.

Ao lado dele, fomos à loja de conveniência e Hayama pegou quatro latinhas de cerveja sem álcool, petiscos e algumas outras comidas.

— Hayama, como vai pagar por tudo isso?

— Eu peguei apenas coisas pelas quais eu podia pagar, relaxa. E algumas coisas dessas são para o meu avô.

Assim que pagamos, ele ia levando todas as sacolas.

Leopardos Gêmeos (Wakasa Imaushi)Onde histórias criam vida. Descubra agora