♥️ 62. A Última Surpresa

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Dessa vez, ele pilotou para a casa dele, e isso me causou um estranhamento. Descemos da moto e perguntei:

— Waka, o que vamos fazer aqui?

— Vem logo. — Ele sorriu e pegou minha mão, me levando para a casa dele.

Entramos na casa e tiramos os sapatos.

— Sua mãe está?

— Acho que sim. Vou ver. — Ele a procurou e gritou do quarto dos pais: — Ela não está! — O escutei se aproximando. — Fecha os olhos!

Fiz conforme ele pediu e fechei os olhos. Instantaneamente eu ri, não sei o porquê.

— Waka, cadê você?

— Abre os braços e deixa a mão pronta para pegar algo. — O escutei falar dessa vez um pouco mais próximo de mim.

— Está bem.

Fiz como ele pediu.

— Está pronta?

— Sim. — Fiquei um pouco agoniada. — O que é que você vai me dar??

Senti algo macio e peludo nas minhas mãos e abri os olhos, é um gatinho bem peludo, parece siamês, mas não é. Ele tem os olhinhos azuis bem pontudinhas e ele parece uma grande bola de pelos. Meus olhos brilharam e o abracei.

— Waka, que coisa mais lindinha!! — Fiz carinho no gato. — É seu?

— Não, é seu.

Arregalei os olhos e sorri.

— Era por isso que me trouxe aqui? — Perguntei toda boba. — Não acredito que me deu um gatinho... — O abracei enquanto seguro o gato. — Obrigada...

Ele me abraçou apertado, mas não tanto por causa do gato.

— Eu sabia que ia gostar. — Ele disse enquanto me abraça. — É uma fêmea. Escolhe um nome para ela.

— Antes de mais nada, qual a raça? Eu nunca vi um gato desse.

Ele pensou um pouco até se lembrar e respondeu:

— Gato Sagrado da Birmânia.

— Nossa... — Olhei bem os olhos dela. — Ela me lembra uma pedra de safira azul lapidada... — Pensei um pouco para o nome. — Vai ser Safir, é safira, se eu não me engano, em turco.

— É um nome bom para ela. — Ele se aproximou e colocou a mão na minha cintura sorrateiramente. — Mas para ficar com a gata, você tem que aceitar uma condição.

O encarei curiosa, e isso me arrancou um sorriso, mas ao mesmo tempo me preocupei internamente.

— Qual condição?

Ele aproximou o rosto do meu e quase encostando a boca na minha, ele respondeu em tom baixo, porém atrativo:

— A condição de ser minha namorada. Você a aceita, sim, claro ou com certeza?

O beijei devagar e depois separei nossos lábios. O respondi no mesmo tom usado por ele:

— Sim, claro e com certeza.

— Coloca a Safir no chão rapidinho, boneca. — Sorriu de forma provocante. — Você pode a aproveitar depois.

A coloquei no chão e assim que levantei, ele me pegou por trás da cabeça, puxou minhas costas, colou nossos corpos e me beijou de forma agressiva, mas extremamente gostosa.

O beijei também na mesma intensidade e ele apertou minha cintura em agressividade crescente, e aos poucos foi andando para trás e se sentou no sofá, me puxando para sentar no colo dele. Acabei sentando de uma vez e o senti gemer durante o beijo e Wakasa apertou meu quadril contra o tronco dele.

Leopardos Gêmeos (Wakasa Imaushi)Onde histórias criam vida. Descubra agora