Caminhei até Aki, ficando a frente dele e perguntei:
— Aki, você se recorda do que disse para mim ontem?
Ele a encarou, completamente destruído e cansado.
— Aki, me responda, ou começarei a contar. No nove, você sabe o que acontece.
Ele respirou fundo e com uma expressão de dor.
— Me diga, Aki. Eu perderei alguma coisa se lhe matar?
Ao ver aquela furadeira indo na direção de sua perna, ele se desespera. Ela ia devagar, mas Kurosawa acelerou-a e imediatamente a máquina entrou em contato com a sua pele, rasgando tecido por tecido.
Desesperado com aquela dor insuportável, Aki responde-a gritando:
— E-eu posso ajudar a vencer a Jinmu!
Kurosawa parou a furadeira quando já havia feito um buraco que jorrava sangue da perna de Aki e o encarou, ameaçando com os dedos que ligaria novamente aquele aparelho.
— E-eu também... — Respirou fundo em desespero — P-passo as informações sobre a Jinmu... — Ela tocou o botão novamente e Aki tenta se levantar da maca, mas está preso nela. — A-as mais confidenciais!
Passei ao lado de Aki, segurei em sua perna machucada e apertei a ferida, o causando agonia.
— Você foi um bom funcionário enquanto não era descoberto, isto eu não ouso negar. Então, para compensar todo o seu esforço, se me passar todas as informações sobre a Jinmu, tudo, sem deixar passar nem um grão de areia, o deixo sair da salinha com vida e o transfiro para outro país para que possa recomeçar do zero, com uma nova identidade e com seu réu primário intacto. Entretanto, nunca mais ousará pisar em nenhuma região Japonesa, nem nas redondezas deste país, pois se pisar, eu não pensarei duas vezes em lhe matar. — Apertei seu ferimento e o sangue escorreu pelas suas pernas ao transbordar das laterais da minha mão. — Temos um acordo?
— P-por que assim tão fácil?
— Por que eu sei que você não vai vazar nenhuma informação da Black Reaper em nenhum canto do mundo, se vazasse, eu iria descobrir e você morreria sem nem pisar em solo japonês. Sabe como?
Caminhei até ele e peguei em seu pescoço, na região da Aorta.
— Enquanto você estava desmaiado, eu injetei uma nano-bomba com tecnologia de fissão nuclear na sua aorta, e junto dela há um rastreador, onde quer que você esteja, eu irei saber, com quem você estiver falando, eu irei saber, e qualquer vacilo, eu posso explodir essa bomba. Como seu corpo estará irradiando radioatividade do tipo gama, você e quem estiver com você, irá morrer.
Vi o desespero nos olhos dele, senti seu pânico e ele começou a lagrimar. Peguei seu rosto e o segurei, me aproximei, nos deixando em um profundo contato visual.
— Saindo daqui ou não, você continuará na minha mão, mas se andar na linha, tudo ficará bem. Admita que é uma oferta comparado ao que está passando agora.
Ele continua a lagrimar. Peguei meu telefone e liguei para Kazuha.
— Kazuha, traga o computador do Aki, os documentos confiscados e também traga o médico da Black Reaper para a salinha, agora.
— Claro, senhorita.
desliguei.
— Temos um trato, Aki?
— ... — Ele ficou pensativo por alguns minutos, mas ainda relutante, ele respondeu: — Sim.
Caminhei até Koyuki, ela está em frente ao espelho, se olhando.
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Leopardos Gêmeos (Wakasa Imaushi)
FanficTudo que envolva membros de gangues não é 100% confiável, será que essa regra vale também para o amor? ◇ Também postada no Spiritfanfics. Conta postada: @Blanc_eye Essa história possui uma playlist no spotify, basta clicar no link no meu perfil e se...