CAPÍTULO 10

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Caym

Observo a Maeve de longe, nervoso e frustrado por não estar evoluindo com ela, para descobrir seus segredos de como conseguiu entrar na academia

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Observo a Maeve de longe, nervoso e frustrado por não estar evoluindo com ela, para descobrir seus segredos de como conseguiu entrar na academia. Preciso de mais, de seduzi-la e fazê-la confiar em mim. Sei o quanto uma mulher apaixonada fica vulnerável.

Claro, se essa mulher não for a diaba da Maeve. Ela nunca vai me dar o braço a torcer.

— Caym! — Ouço a voz do professor Lazar.

Esperei-o até o final, como havia ordenado mais cedo.

— Sim, professor?

— O que descobriu?

— Nada. Ela nunca vai ceder, somos inimigos que se odeiam. Além disso, o meu pai trabalha em Abadon, ele sim descobriria rapidamente o motivo da Radry ter conseguido entrar na academia.

— Não é para dar a sua opinião, apenas fazer o que lhe foi ordenado. Mas como está sendo um imprestável nessa missão, vou ter que intervir com os meus métodos. — O professor me estende um minúsculo frasco preto. — Tente ficar a sós com ela e misture esse parasita em algum alimento ou líquido que a Radry vai ingerir.

— Não me diga que é a "poção da verdade"... — debocho, e o professor Lazar avança, me fazendo fechar os dentes e recuar um passo para trás. — Mas isso vai matá-la?

— Infelizmente não. Ela terá alucinações, e com um pouco de sorte, pode não enlouquecer com o parasita no cérebro. O efeito dura umas três horas, por isso, faça o seu serviço direito ou arque com as minhas consequências. — O professor me dá um olhar mortal e se retira rapidamente.

Nervoso, dou um soco na árvore, respiro fundo e volto sozinho para a fortaleza.

Espero a semana passar, para colocar o plano em ação no sábado de manhã. Descobri que a Maeve vai ficar esse feriado no mundo normala, por isso, acordo cedo e sigo essa peste com a minha moto.

Ela pega o ônibus da academia e puxa o ponto perto da parede 25, então faz a travessia, que sai bem longe da Times Square. Ajo rápido, estaciono a moto e, também atravesso, seguindo-a.

— Aonde vai, gatinha?

Eve leva um susto, após virar e dar de cara comigo.

— O que faz aqui, seu encosto? Está me seguindo?

— Pior que não, estava numa loja e te vi. Sabe que não resisto a perturbá-la, já é um toque meu.

— Já fez isso, adeus!

Ela vira as costas, mas eu continuo a seguindo.

— Aceita tomar um café comigo, demoninha?

— Não.

— Vai, Eve, só um café, estamos bem perto da cafeteria mais famosa de NY. Não vai resistir aos croissants de lá, eu sei que gosta.

Ela para repentinamente e seus cabelos cacheados batem no meu rosto.

Nas Sombras do Amor - DARK ACADEMY (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora