Maeve Radry é o tipo de garota que sempre precisou lutar para encontrar o seu lugar no mundo, nada nunca foi fácil, ainda mais tendo que carregar o fardo de um sobrenome tão poderoso e estimado pela sociedade Dark. Para completar a sua luta diária...
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Retribuo o beijo com a mesma ansiedade da boca dele pela minha. Começamos uma dança de língua, insaciável.
Caym pressiona o meu corpo contra o dele, aperta a minha bunda, depois os meus peitos.
Ele tenta tirar a minha blusa, mas lembro da conversa com o Vlad, sobre eu nunca dizer não... e o afasto, ofegante e com um tesão gigantesco, que me faz pulsar entre as pernas.
— N-não, precisamos... conversar — digo com dificuldade, devido à falta de oxigênio nos pulmões.
— Primeiro transamos.
— Não! — crio forças e exclamo com mais força. — Você está me enlouquecendo com isso, e conseguindo toda vez fazer sexo comigo!
— E descobriu só agora, amor? — debocha, revirando os olhos e eu dou um tapa na sua mão, após tentar abrir a minha calça.
— Eu vou rasgar esse jeans nos dentes, já disse para usar só saias!
— Use você! E se afaste. — Rapidamente puxo a minha faquinha do bolso para ameaçá-lo.
— Céus, como é patética. Jura que está me apontando essa faquinha brochante? Você não tem como ser menos ridícula. — Ele revira os olhos e se afasta, cruzando os braços. — E vai, me diz logo o que tem para falar, Maeve, porque daqui não sai sem foder comigo.
— Eu saio sim. E queria dizer que vou dar um tempo das nossas tentativas... — Ergo meus punhos, mostrando a ele as minhas marcas.
Caym desvia, como se não quisesse ver.
— Isso foi a sua escolha, após me infernizar para ajudá-la.
— Mas não está dando certo, até agora não tive nenhum sinal, nem uma miséria sombra de poder.
— Então dê esse tempo, estude mais, ainda é o seu primeiro ano.
— Enquanto isso, continuo sendo humilhada e feita de chacota por todos.
— Mas só por ser uma Radry já é um pé de chacota para mim.
— Caym!
— Foda-se os outros, Eve. Você sabe que tem magia, que é uma portadora. Na hora certa esses poderes vão ascender e vir à tona.
— Mas eu quero o quanto antes. Não vou desistir das nossas tentativas... só vamos desacelerar para eu não ficar tão exausta e marcada. Não consigo mais esconder esses hematomas, o meu corpo está todo roxo. Estou até evitando de ir para o mundo normala ver a minha tia.
Caym volta a se aproximar e a tocar no meu braço, para olhar meus punhos.
— Lilith poderia ter visões e me ver fazendo as torturas com você?
— Não sei, mas ela consegue ver o passado quando seus olhos viram e ficam todos pretos. É assustador.
— Não deixe que ela perceba, até que as marcas sumam. Preciso me concentrar no campeonato, depois voltamos.
