CAPÍTULO 12

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Maeve

Não sei por quanto tempo fico desacordada, pois quando desperto, estou deitada sobre uma cama alta e num lugar de teto enorme e medieval

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Não sei por quanto tempo fico desacordada, pois quando desperto, estou deitada sobre uma cama alta e num lugar de teto enorme e medieval.

— Maeve? — alguém me chama, e eu pisco devagar para a senhora de jaleco preto. — Está na enfermaria, consegue me ouvir?

Balanço a cabeça em confirmação e olho para o outro lado, tentando reconhecer o homem assustador, que está a centímetros de mim.

— Fiz de tudo que possa imaginar. Já fazia três horas que ela não acordava, não tive escolha, a não ser chamá-lo, professor Lazar.

Professor Lazar?

— O que pode ser isso que o senhor tirou da corrente sanguínea dela? Creio que o corpo estava tentando expulsá-lo. Parece ser um parasita de cérebro.

— Sim, é um parasita, mas não saberia dizer de que espécie e para qual finalidade, já que muitos foram extintos do nosso mundo. Era só isso Sra. Calista? Tenho algo mais importante para fazer — ele questiona com insignificância.

Até me encolho na cama, assustada. Acabo de recordar quem é o professor Lazar. E ele é ainda mais horripilante de perto. Seus olhos parecem mortos, sua pele é cinza e suas roupas são tão escuras quanto a noite invisível.

— Era só isso, professor. Obrigada por ter atendido o meu chamado.

— Espero que seja o último. Com licença.

Ele se retira, e eu respiro até melhor.

— Sou a enfermeira Calista. — Ela olha para mim e se apresenta. — Se sente melhor? Vai ter que passar a noite na enfermaria.

— O que tirou de mim? Estava falando com o professor.

— Era algum tipo de parasita que havia se alojado no seu corpo e estava tentando sair. Normalmente, saem pela urina, mas esse não conseguiu e quando passou por um dos monitores sugadores de sombras, o parasita reagiu, como se quisesse fugir, por isso desmaiou. Se demorasse mais algumas horas, poderia ter morrido.

— Eu poderia ter morrido! Como isso foi parar dentro de mim?

— Não saberia dizer, no entanto, se acalme. Agora está bem e pronta para sua semana de aulas. Não se preocupe.

— Enfermeira, espere. — A paro, antes que virasse as costas.

— Sim?

— Quem me trouxe?

— Ah, foi o sobrinho do professor de Artes. Precisa de algo a mais? Vou deixá-la descansar.

— Não, obrigada.

A enfermeira deseja boa noite e se retira. Ainda por cima apaga as luzes, sendo que estou sozinha nessa enfermaria assustadora, com janelas gigantescas e que parecem fazer barulho por causa do vento.

Nas Sombras do Amor - DARK ACADEMY (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora