Maeve Radry é o tipo de garota que sempre precisou lutar para encontrar o seu lugar no mundo, nada nunca foi fácil, ainda mais tendo que carregar o fardo de um sobrenome tão poderoso e estimado pela sociedade Dark. Para completar a sua luta diária...
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Fecho a porta do quarto e corro para tomar banho. Preciso me lavar, tirar as sensações proibidas do toque do Caym!
Como ele pode fazer isso comigo?
Os arrepios, a pulsação... não quero, não permito!
Depois do banho, me deito na cama, ainda ofegosa com seu toque presente em mim.... seu dedo subindo na minha coxa, alcançando minha calcinha e me... Não, chega, eu disse que não permitiria esses pensamentos!
Forço o sono, virando para todos os lados da cama, até que desmaio igual a uma pedra.
Na manhã seguinte, acordo e noto que as meninas estão piores do que eu na ressaca. Abi até abre os olhos, mas resmunga quando a chamo para tomar o café. Já Jule, está roncando.
Decido ir sozinha para o refeitório.
Percebo que a academia está cheia de alunos. Imaginava que todos aproveitassem o final de semana fora da fortaleza, em nosso mundo Dark ou nos normala. Talvez seja pela punição, caso não voltem no domingo à noite.
Pelo menos os telefones da academia são liberados para fazermos ligações. É apenas um, e fica no hall, antes da secretária. Termino de comer e vou até o local ensinado por um dos monitores arrepiantes.
Espero só uma menina terminar suas baboseiras melancólicas com o seu namorado, para chegar a minha vez e ligar para a tia Lilith.
Ela me atende na quinta chamada.
— Maeve! — exclama, antes de eu sequer abrir a boca.
— Oi, tia. Você sumiu depois do...
— Não fale, diabinha, está ligando pelo 6666, o número da nossa querida instituição das trevas... as sombras ouvem bem.
Franzo o cenho.
— Não temos privacidade? Somos ouvidos?
— Sim, essa chamada pode ser escutada por alguém que tenha muito interesse em nos ver mortas. Sabia que não era para você estar aí? Tramaram e estou brincando de caça ao alvo. E me escuta, quero que mantenha distância do sangue Deimo, está me ouvindo? Tem alguma coisa acontecendo, quero que venha para casa no próximo final de semana, para conversarmos melhor.
— Ok, e sobre o Caym, é esse demônio que vive me perseguindo. Vontade de enfiar uma adaga no coração dele.
— Mantenha distância, sabe que esse garoto não é confiável. Agora, beijos, diabinha. Vou ao shopping comprar roupas novas, adoro fazer compras. Bye, bye e use camisinha!
Tia Lili desliga a chamada na minha cara.
Quanto amor e consideração dessa mulher perversa.
Viro-me, surpreendida pelo garoto loiro e de olhos azuis atrás de mim. Nem percebi que tinha alguém esperando.