Maeve Radry é o tipo de garota que sempre precisou lutar para encontrar o seu lugar no mundo, nada nunca foi fácil, ainda mais tendo que carregar o fardo de um sobrenome tão poderoso e estimado pela sociedade Dark. Para completar a sua luta diária...
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— Parem de revidar as provocações — peço para as minhas amigas.
— Não vamos permitir que esses desgraçados te ofendam assim e te chamem de assassina, como se você tivesse matado a sua mãe! É um absurdo inaceitável!
— Está tudo bem...
— Não está nada bem, Maeve! O inferno da sua irmã Dafne piorou tudo que já estava ruim. Conseguiu acabar com a sua vida, você não tem um minuto de paz.
— E se falarmos para a reitora? — Jule propõe.
— Não vai resolver, somos adultas e estamos na Dark Academy, aqui não é um paraíso de justiça. — Enquanto Abi falava, Caym e Vlad apareceram.
— Olha que coincidência, acabei de falar isso — Caym sussurra perto de Abigail, a surpreendendo.
— Ai, que susto, seu...
— Seu? — Caym a intimida.
— Nada... — Ela arregala os olhos e se cala.
— Desculpa pela noite de vocês estarem um inferno.
— Fica tranquilo, Vlad, pelo menos tentou nos animar e estamos gratas por isso... — Abi responde, boba e envergonhada diante dele.
Jule me olha sugestiva. Faço o mesmo olhar, tendo certeza de que vou fazer esse casal acontecer.
— Que tal uma bebida por nossa conta? — Vlad oferece.
— Não sei, na verdade, estamos com vontade de ir embora — digo, após suspirar chateada.
— Nada disso, vamos aceitar a bebida — a safada da Abi responde e abre espaço para eles se sentarem.
Mas Caym não se senta, em vez disso, para ao meu lado.
— Me acompanhe, quero falar com você.
As meninas ouvem e me olham chocadas.
— O que quer falar comigo?
Ele não responde e continua parado, me esperando.
— Vai lá, eu fico com essas duas gatinhas. — Vlad pisca e tira sorrisos delas.
— Mas se não quiser ir, não vai, amiga — Abi enfrenta o demônio, e ele a fuzila.
— Vamos logo, Eve.
Sem querer pensar muito, eu me levanto.
— Cuidado, amiga.
— Não se preocupem, no máximo esses dois vão se pegar...
— Cala a boca, seu fodido. — Caym lança uma sombra na boca do Vlad e agarra o meu braço, me arrastando à força com ele.
— Caym, me solta, eu não sou a merda das suas cadelas para me arrastar assim!
