Maeve Radry é o tipo de garota que sempre precisou lutar para encontrar o seu lugar no mundo, nada nunca foi fácil, ainda mais tendo que carregar o fardo de um sobrenome tão poderoso e estimado pela sociedade Dark. Para completar a sua luta diária...
Antes de começar o capítulo, queria avisar a vocês que a minha assessoria está fazendo uma rifa para ajudar o Rio Grande do Sul! São mais de 21 prêmios e terá físico de Nas Sombras do Amor como um dos prêmios.
O valor é de 10 reais, sei que nem todos podem participar, mas compartilhem e mandem energias positivas para o RS. Vocês encontraram a rifa no perfil da fox.assessorialiteraria no Instagram.
Caym
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Maeve me dá seu último olhar, após se levantar da grama, pegar sua mochila e ir embora correndo.
Eu bufo, tão irritado e com a porra das bolas doendo. Não paro de imaginar essa diaba sendo fodida sem dó.
Nesse final de semana ela não escapa.
Volto para minha outra aula e cumpro todas as obrigações do dia.
Ao anoitecer, encontro com o professor Lazar na floresta sombria, mas ele só fica observando de longe, enquanto tento dominar o meu paraninfo. É frustrante, por pouco não surto, pois não consigo controlá-lo. Ele só quer me ferir e ir contra às minhas ordens. No fim, desisto e o professor Lazar se vai... deixando-me sozinho. É assim durante a semana inteira, o professor aparece igual a um fantasma, eu treino, me fodo e ele some. Sei que está furioso comigo. Não estou conseguindo evoluir nada.
— Que isso, Caym? Toda manhã te vejo com um ferimento diferente na cara — Vlad fala, observando o meu rosto cheio de escoriações. — Está tendo sexo violento e nem me convidou?
— Que tal encher essa cara bonitinha de socos? — proponho, irritado.
Estamos no refeitório. Nossos amigos já notaram a minha falta de paciência hoje e nem vieram falar nada. Tem dia que me controlo para não usar as sombras e matar todo mundo num único estalar de dedos.
— Sabe que sou o seu melhor amigo e vejo as coisas.
— Se está vendo, por que está perguntando? — questiono e dou uma outra mordida no pão.
— Anda sendo treinado pelo professor Lazar na floresta sombria, mas não é confiável, ele pode testar o seu limite até a beira da morte. Já te disse.
— Mas eu preciso estar pronto, preciso ser o campeão desse campeonato. Aquela taça já é minha.
— Devia rever a porra do seu orgulho e me aceitar como sua dupla.
— Não, eu vou conseguir controlar meu paraninfo e foder com todo mundo, até com você.
Vlad revira os olhos.
— Vai ter que comer muito arroz com feijão para chegar aos meus pés. Meu pai foi auxiliar de treinador de paraninfos, ele até hoje me ensina muitas coisas. No próximo final de semana, se quiser ir à nossa fazenda, ele pode te ajudar em algo.
