CAPÍTULO 25

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Maeve

Ares me leva até a porta do meu dormitório e antes que eu possa me despedir, ele segurou o meu braço e chegou mais perto de mim

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Ares me leva até a porta do meu dormitório e antes que eu possa me despedir, ele segurou o meu braço e chegou mais perto de mim. Quase perdi o ar com a sua aproximação repentina.

— O que foi? — pergunto, engolindo em seco.

— Vou ser direto. Eu já gosto muito de você, Eve, e queria que nos conhecêssemos melhor.

Abro a boca, sem saber o que dizer.

— Só nos conhecer... talvez comece a gostar de mim também.

— Mas eu já gosto de você, é um cara muito engraçado, bonito, inteligente e especial. Só tenha paciência comigo, nunca conheci ninguém.

Ares sorri, parece que injetei dopamina nele.

— Isso já é um passo, prometo que não agirei sob pressão. Só quero que me olhe com outros olhos, como te olho desde que nos conhecemos.

— Talvez não vá ser tão difícil. — É a minha vez de sorrir e dar um beijo na bochecha dele. — Boa noite, até amanhã.

— Até esqueci como se anda — diz, suspirando todo bobo.

Balanço a cabeça e entro no quarto.

As meninas estavam me esperando e não resisti a pular nelas, abraçando-as com alívio.

Estou com um misto de sentimentos, principalmente de arrependimento por te me entregado de novo ao Caym. Eu devia lutar, resistir a ele, por que nunca consigo? Isso me deixa louca de raiva.

Minhas amigas notam como estou aflita, então, resolvo confessar sobre o Ares... minto que estou pensando nele e não naquele diabo do Deimo.

— Se eu fosse você, não perdia o Ares, ele é incrível e parece estar a fim de um compromisso mesmo.

— Concordo com a Jule, ele não é um homem qualquer, igual esses outros imbecis da academia. Pelo menos é o que parece.

— Além de ser um gato. Se joga e aproveita. — Elas piscam.

Sorrio, sem saber que rumo dar a minha vida.

Mais tarde, deito-me para dormir e penso no Caym, nas suas mãos me tocando, na sua boca me beijando e no seu pa... merda, não! Não paro de pensar no nosso sexo, na minha primeira e agora segunda vez transando. Não sei nem como a Jule e a Abi não notaram as minhas caretas ao andar. Estou ardida e dolorida, se ele soubesse disso ficaria feliz. Acho que até sabe.

Viro-me para o lado e ligo os fones, mas nem descanso direito. Acordo no dia seguinte, com crises de ansiedade. Sem querer deixar minhas amigas preocupadas, visto uma legging, um moletom, um tênis e vou caminhar, mesmo que a passinhos lentos.

Conforme eu ando pela trilha úmida, que beira à floresta sombria, meu corpo enrijece. Parece que ouço vozes sussurrando, animais uivando e corvos cantando. Arrepio-me e acelero os passos.

Nas Sombras do Amor - DARK ACADEMY (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora