Maeve Radry é o tipo de garota que sempre precisou lutar para encontrar o seu lugar no mundo, nada nunca foi fácil, ainda mais tendo que carregar o fardo de um sobrenome tão poderoso e estimado pela sociedade Dark. Para completar a sua luta diária...
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Passo a madrugada treinando o meu paraninfo. Pelo menos hoje ele não me atacou e se desfez em sobras quando ordenei.
Volto para o dormitório, tomo um banho, durmo e pela manhã, antes do café, passo para ver o Vlad na enfermaria e contar do meu feliz progresso. Só que quando entro, encontro a Maeve sentada ao seu lado, levando a caneca de leite à sua boca.
— Quem é morto sempre aparece — ele fala, após me ver em pé nos pés da cama, fuzilando-os.
Eve ergue a cabeça, fita os meus olhos, mas desvia rapidamente, como se tivesse visto um fantasma.
— Pronto, Vlad... volto depois — ela sussurra, levantando-se com pressa.
Observo seu decote, sem conseguir disfarçar a saudade de possuí-la nua.
— Fugindo de mim? — pergunto articulado, com as mãos nos bolsos.
— Não, apenas fingindo que a sua existência insignificante não me importa! — responde.
— Uoou! — Vlad exclama, rindo. — Essa é minha garota.
Minha garota o rabo dele, porra!
Controlo-me, cerrando os punhos.
— Agradeça por estar fodido nessa maca e eu não poder quebrar seus dentes!
— Com licença — Maeve murmura e vira as costas.
Seguro-me, para não ir atrás dela, prensá-la numa parede, apertar o seu pescoço sem dó e devorar a sua boca. Meus olhos não desviaram por um segundo da sua bunda, até que fechasse a porta.
Agora parece tão pouco aquela surra que dei nela.
— Você não disfarça de jeito nenhum a sua obsessão pela Radry.
— Não te perguntei nada. E o que ela estava fazendo aqui?
— Eve vai me ajudar na minha recuperação, já que você se recusou a isso.
— Poderia ter pedido para qualquer uma levar comidinhas na sua boca.
— Qualquer uma, menos a sua Radry?
Irritado com o Vlad, dou um tapa na sua testa.
— Ai, vagabundo. Se eu tivesse forças o suficiente, geraria uma sombra para serrar a sua cabeça!
— Ei, senhores, sem discussões na enfermaria! — a enfermeira chama a nossa atenção.
Adianto logo o que vim fazer e conto para ele dos meus progressos. Em breve terei o controle do meu paraninfo para treiná-lo e ser o campeão do campeonato. Estou satisfeito e entusiasmado.
Vlad também informa que mais tarde ganhará alta.
Despeço-me dele e vou para o cumprimento da minha punição em plena manhã de sábado. Juro que a vingança contra a Maeve só está começando. E falando nessa criatura, chego à sala da professora Blair e dou de cara com ela novamente.
