CAPÍTULO 15

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Maeve

Ele surge das escadas e avança, mirando uma sombra afiada no pescoço dela

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Ele surge das escadas e avança, mirando uma sombra afiada no pescoço dela.

Meus amigos correm para me ajudar a levantar e verificar se estou bem. Só que sinto dor.

— Qual seu problema? Deixe-a em paz, porra!

— Nunca vou te deixar em paz. — Ela sorri maligna e se retira com suas amigas cobras.

— Eve, você está sangrando! — Jule se desespera, vendo o corte ensanguentado acima do meu joelho. Tem outro no meu braço.

— Que merda — murmuro, com dor.

— Ódio dessa Hebe louca. Ela foi trapaceira de usar magia contra você.

— É melhor irmos embora, eu cuido do seu ferimento. — Ares me toca e Caym aparece, o empurrando de cima de mim.

— Sai, monte de bosta.

Até levei um susto com seu olhar monstruoso, fitando-me com raiva.

— Vou te levar para cima e fazer esse bendito curativo, Radry.

— Ninguém te chamou aqui, vaza, Deimo — Ares o enfrenta.

— Se querem seu amiguinho vivo, mandem-no calar a bendita boca.

— Não tenho medo de você!

— Eu mandei calar a boca!

— Ares... — Jule e Abi o seguram, temerosas, após Caym erguer a cabeça e ameaçá-lo.

— Pare, seu diabo. — Fuzilo-o. — Eu me viro, saia daqui.

Tento me levantar sozinha, mas faço uma careta horrível de dor.

Só ouço a respiração impaciente do Caym, antes dele me surpreender e me pegar brutalmente no colo. Solto um grito e dou um tapa nele.

— Me largue, Caym!

— Maeve...

— Solte-a, Deimo!

Ele não dá ouvidos a ninguém e vai até as escadas, onde sobe comigo relutando e o xingando.

Todos estavam nos olhando e assistindo à cena.

— Para de me bater, caralho. — Caym perde a paciência e amarra meus punhos com as sombras. — Não percebeu que estou tentando te ajudar, sua demônia insuportável?

— Mas eu não pedi a sua aju... ai! — gemo alto, após esse infeliz apertar de propósito o meu machucado, só para eu calar a boca.

Caym sobe mais um lance de escada e entre centenas de portas no hall, ele para em uma, abrindo-a e entrando comigo no seu colo.

Ele liga a luz e vejo ser um quarto bem empoeirado, com cama, estantes e decoração macabra.

— Não quero ficar aqui sozinha com você — digo, após ele me colocar em cima de uma mesa e pressionar o meu sangramento do joelho.

Nas Sombras do Amor - DARK ACADEMY (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora