Maeve Radry é o tipo de garota que sempre precisou lutar para encontrar o seu lugar no mundo, nada nunca foi fácil, ainda mais tendo que carregar o fardo de um sobrenome tão poderoso e estimado pela sociedade Dark. Para completar a sua luta diária...
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Ele então me levanta.
Tusso, desesperada.
— Não seja fraca e lute pela merda da sua vida! — Antes dele voltar a me afogar, eu ouço a sua ordem e vejo o reflexo do seu rosto.
Parece que vou morrer.
Eu aperto os punhos e meus olhos perdem a nitidez.
E de novo, o Caym me puxa para cima e me abraça forte, envolvendo minhas pernas nos seus quadris.
Eu tusso a água dos pulmões, buscando mais oxigênio.
*****
Caym
Novamente, afogo a Maeve dentro da água, para que lute pelo seu último fôlego de vida. Até que, ela revira os olhos, encarando-me com eles pretos, mas diferente de um Darkend, ela tem as pupilas vermelhas feito chamas. Rapidamente a puxo para cima e a abraço forte, protegendo-a.
Meu coração precipita, como se os batimentos fossem perfurar a caixa do peito e atravessar a pele.
Não posso acreditar nisso, agora eu entendi tudo. Agora entendi o motivo de não quererem a Radry na Dark Academy. Ela jamais poderá controlar isso... ou posso perdê-la.
— P-por que, seu diabo? — questiona, fraca e tossindo.
Eu seguro o seu rosto, tendo certeza de que não podemos continuar.
— Minha ajuda termina aqui, você nunca vai ascender para a magia. Só aceite isso, aqui não é o seu lugar.
— Não é verdade, o que viu, o que eu fiz? — Ela olha desesperada para as mãos, tentando encontrar alguma marca preta nas unhas.
— Não vi nada... mas tenho certeza de que não ascenderá.
— Mas temos um mês! Disse que iria me ajudar!
— Pois não vou mais ajudar.
— Vai sim, cumpra a sua palavra, Deimo! — Eve aperta o meu queixo, me fuzilando com raiva. — Cumpra!
Vê-la assim, tão feroz e desamparada me deu um imenso deleite.
— Não pode me obrigar a isso — debocho e relaxo na banheira. — E sim, eu não tenho palavra, se conforme.
— Eu posso te obrigar, você praticamente me prometeu essa ajuda.
Ela envolve firmemente as coxas nos meus quadris, mesmo estando vulnerável e ainda tossindo.
Seus olhos são hipnotizantes. Não aguento e acaricio o seu rosto, puxando-a para mais perto, como se eu quisesse fundir seu corpo ao meu.
— Eu te odeio tanto, Caym... se pudesse sentir isso.
