Maeve Radry é o tipo de garota que sempre precisou lutar para encontrar o seu lugar no mundo, nada nunca foi fácil, ainda mais tendo que carregar o fardo de um sobrenome tão poderoso e estimado pela sociedade Dark. Para completar a sua luta diária...
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Eu fico fuzilando o Vlad de longe. Sei que fui eu que o convenci dessa merda de plano, mas ele também aceitou bem rápido, todo felizinho e bem empenhado.
Permaneço de longe, com zero tesão pelas garotas que estão roçando em mim e me provocando. Meus olhos não saem dos dois, que já estão bebendo mais do que deviam. Dou um sinal para o Vlad cair fora e eu poder entrar em ação. Não demora para ele inventar alguma desculpa rápida e deixar seu espaço livre para mim. Ajo ligeiro e Eve se surpreende ao perceber a minha presença bem ao lado dela.
— Já não bebeu demais?
Ela mostra o dedo do meio para mim. Parece bem alcoolizada.
— Vai se foder e sai daqui, está no lugar do Vlad.
— Ele não vai mais voltar.
— Ele só foi ao banheiro.
— Não, ele foi foder com outra e você vai ficar plantada aí até restar só o seu esqueleto.
— Está mentindo.
— Eu conheço o amigo que tenho e ele não vai mais voltar.
Ela olha para os lados. É visível a sua cara de decepção.
— Por que estou sentindo que isso é algum plano seu?
Porque é um plano meu...
— Pelo menos aceita eu te tirar daqui e te levar para um lugar menos barulhento.
— Não confio em você, sabe disso.
— Foda-se, levanta a bunda dessa banqueta ou te arrasto com as sombras!
— Não vou!
— Então te deixarei aqui sozinha, para ser linchada pelos outros acadêmicos.
Eve bufa, pensando na situação e enfim aceita se levantar e me acompanhar.
— E a mulher que estava? — pergunta.
— Ela é só minha foda de mais tarde, não se preocupe.
— Que nojo...
— Huummm... está com ciúmes, amor? — sussurro bem ao pé do seu ouvido.
— Você é muito insignificante para eu ter esse sentimento. Na verdade, era você que parecia com ciúmes do Vlad.
— E estava mesmo, não gosto que ninguém toque no que é meu.
Ela se cala, com os olhos arregalados.
— Agora vamos, Radry!
Seguro a minha vontade de beliscar a sua bunda e obrigo-a a me seguir.
Levo-a para o terraço do farol, ele fica atrás da Casa Gótica.
