Cap_32

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Pov_Freen

Eu estava dormindo quando meu celular começou a apitar sem parar. Eu pensei que era a Becky, porque ela passou um bom tempo me ligando, mas depois de um tempo ela tinha parado de me ligar. Peguei meu telefone rapidamente para não acordar o Nam e vi que se tratava de um número desconhecido. Olhei as horas e já eram 02:35 da manhã. Desliguei a chamada e tentei voltar a dormir, mas novamente meu celular tocou e eu atendi, levantando-me da cama para não acordar o Nam.

Ligação on

- Freen? - escutei uma voz feminina do outro lado da ligação e tirei o celular do ouvido para ter certeza se conhecia esse número, mas não o reconheci.

- Sou eu, quem é?

- Você é a noiva da Becky?

- Sim, sou eu mesma. O que aconteceu com ela? Ela está bem? - pergunto já alarmada.

- Calma, ela está bem. - solto um suspiro de alívio ao saber que ela está bem.

- Por que está me ligando e onde conseguiu meu número?

- É que ela está aqui no bar, mas não está se aguentando nem em pé, e eu pedi o telefone dela para chamar alguém para vir buscá-la, porque no estado dela duvido que consiga dirigir, e seu número foi o primeiro que vi.

- Certo, me passe a localização e tem como você ficar com ela até eu chegar, por favor?

- Sim, ficarei aqui te esperando. Vou mandar a localização pelo WhatsApp.

- Obrigado.

Ligação off

Desliguei a ligação e procurei minha carteira. Subi novamente e troquei de roupa, pois eu estava só de camisola. Coloquei a roupa tentando não fazer barulho para não acordar a Nam. Assim que troquei de roupa, chamei um carro de aplicativo. Demorou um pouco, pois os carros não queriam aceitar, até que, graças a Deus, um aceitou. Desci até a portaria do apartamento da Nam e o carro já estava lá. Cumprimentei o motorista e entrei no carro.

Quando cheguei ao bar, estranhei. Não era como os lugares que Becky costumava frequentar. Mas logo avistei o carro dela estacionado no meio da calçada. Ele é um Porsche, não tem como não chamar a atenção. Assim que eu entro, vejo tanto homens quanto mulheres, mas principalmente homens. As mulheres aparentavam estar mais trabalhando ali, umas dançando e outras servindo bebidas. Ando um pouco pelo lugar tentando achar a Becky e nada. Então me lembro do número da menina e mando mensagem avisando que estou ali e perguntando onde ela está. Ela me fala que está no bar. Vou andando até encontrá-la ao lado de uma mulher de pele morena e cabelos cacheados. Quando a moça levanta a cabeça, eu olho os traços do seu rosto e vejo olhos azuis. Ela é muito bonita e eu não posso evitar que uma onda de ciúmes tome conta de mim. Vou em direção a onde ela está.

- Becky – a chamo, mas não tenho resposta.

- Oi, sou Manuela. Você deve ser a Freen, foi eu que falei com você pelo telefone – a menina na minha frente se apresenta.

- Sim, sou eu, a noiva dela – enfatizo a palavra "noiva" para que fique claro para essa mulher.

- É, eu sei. A Becky me falou muito de você – olho para ela franzindo o cenho.

- Não se preocupe, ela não me falou nada de mais, apenas que era noiva e que te chamou para sair, e que você deu um bolo nela.

- É, mas depois resolvemos isso. Agora tenho que levar minha noiva para casa – me aproximo da Becky, tocando seu ombro para chamar sua atenção, mas ela afasta minha mão bruscamente.

Entre Amores e Sorrisos: O Romance da Dentista e da Advogada (FreenBecky)Onde histórias criam vida. Descubra agora