Cap_07

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Caso encerrado - o juiz bateu o martelo, condenando o meu cliente a 6 anos de prisão por lavagem de dinheiro.

Depois que a Heide veio falar comigo, uma mulher nos chamou para entrar na sala, pois a audiência iria começar. Tivemos que entrar sem que eu pudesse dar uma resposta à altura para a Heide.

Depois disso, foi só ladeira abaixo. Heide tinha testemunhas e algumas provas contra meu cliente, inclusive um áudio dele falando com uma das testemunhas, confessando tudo. Foi inevitável que ele não fosse condenado. Heide ficou com aquele sorrisinho cínico enquanto o juiz o condenava.

Saí do Tribunal com muita raiva, peguei meu carro e fui para o primeiro bar que eu vi.

- Um whisky, por favor - pedi ao garçom, me sentando no banco.
Não sei que horas eram, só sei que estava sentada ali há um bom tempo, descontando meu estresse na bebida, quando sinto um olhar queimando minhas costas. Ao me virar, vejo uma mulher me olhando. Ela me dá um sorriso, fica com as bochechas vermelhas e desvia o olhar quando percebe que foi pega no flagra me olhando. Ela era linda, com cabelo preto, olhos castanhos, pele clara e usava um vestido que deixava pouco para a imaginação.
Um tempo depois, vejo ela se aproximando. Ela estava em pé numa  cadeira depois da minha.

Não vou negar que ela era realmente muito linda.

- Um Martini, por favor - pediu ao garçom, já se sentando no banco ao meu lado

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- Um Martini, por favor - pediu ao garçom, já se sentando no banco ao meu lado.

- Oi, prazer, sou a Charlotte - falou, inclinando-se um pouco em minha direção, dando-me acesso para ver seu decote.

- Oi, o prazer é meu. Eu me chamo Rebecca, mas pode me chamar de Becky.

- Faz um tempo que eu estava te observando, te achei muito linda.

- Foi? Nem percebi - falei, com um sorriso no rosto.

- Hahaha, acho que não sou muito discreta.

- Hahaha, realmente você não é, mas você também não fica atrás. Você é muito bonita, Charlotte.

- Obrigada. Você vem sempre aqui, Becky?

- Na verdade, não. Só tive um dia difícil no trabalho hoje e resolvi vir.

- Hum, entendo. Se quiser, posso te ajudar a relaxar um pouco - ela falou isso com um sorriso sacana no rosto, alisando meu braço que está em cima do balcão.

- E como pretende fazer isso? - perguntei, retribuindo seu sorriso.

- O que acha de começarmos saindo daqui e irmos para um lugar mais reservado, aí eu te mostro?

- Acho perfeito - digo isso e me levanto. Ela também se levanta, segurando minha mão. Saímos do bar de mãos dadas e fomos para um hotel que tinha aqui perto...

Eu até fui para o hotel com a Charlotte, porém quando cheguei lá, não consegui fazer nada. Então, acabei pedindo desculpas a ela e pedi para ela ir embora. Quando ela foi embora, liguei para o serviço de quarto e pedi uma garrafa de uísque. Acabei enchendo a cara. "Não sei o que tem de errado comigo", falei antes de apagar.

Acordei com os raios de luz entrando pelas janelas do quarto e com muita dor de cabeça. Olhei ao redor e vi que não estava na minha casa. Eu estava deitada no chão com uma garrafa de uísque ao meu lado. Foi aí que me lembrei do que aconteceu ontem à noite. Eu estava com a Charlotte, mas não consegui ficar com ela. Levantei, passei no banheiro, lavei o rosto, arrumei o cabelo e saí do quarto. Passei na recepção, acertei as contas com a recepcionista, peguei meu carro e fui embora.

Cheguei em casa e fui recebida pelo Bombom pulando nas minhas pernas.
- Oi, amor da mamãe, que animação é essa em me ver? Perguntei e ele continuou com os latidos pulando nas minhas pernas.

- Ah, menina, é você. Por que está com as mesmas roupas de ontem não dormiu em casa?

- Não, tia Meeh, não dormi. Acabei perdendo o caso ontem, então saí de lá e fui para o primeiro bar que encontrei. Agora vou subir, tomar um banho e me deitar, pois estou com uma dor de cabeça terrível.

- Tem aspirinas no armário, Becky, caso queira.

- Obrigada, tia Meeh, mas vou tomar logo um banho - subo, deixando ela lá embaixo.
Quando saio do banho, vejo as aspirinas em cima do criado-mudo e meu celular tocando em cima da cama. Olho para a tela e vejo que é o Richie. Tomo as aspirinas e atendo o telefone.

  Ligação on

- Oi, maninha, esqueceu que tem irmão, foi?

- Fala logo o que você quer, Richie.

- Nossa, que mau humor é esse? Tá precisando de uma namorada pra ver se você fica menos chata.

- Nossa, que engraçado. Fala logo o que você quer.

- Na verdade, não sou eu que quero. A mamãe e o papai mandaram eu te avisar que nesse final de semana vai ter um almoço aqui em casa e que é para você vir.

- Ok, Richie, no sábado estarei aí.

- Era só isso. Agora tenho que ir. Tem muita coisa para fazer aqui na empresa. Tchau, maninha. Até sábado.

- Tchau, Richie.



Era só o que me faltava ter que ir para a casa dos meus pais. Não é que eu não goste deles, mas toda vez que eu vou é sempre a mesma coisa: me pressionando para arrumar alguém para casar.

Resolvo logo me trocar, deitar e passar o resto do dia nessa cama. Porém, vejo uma mensagem no meu celular da Freen que mandou ontem, só que eu não vi. Então, resolvo responder.

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Depois que falei com a Freen e marquei de sair com ela, fui dormir ansiosa para vê-la.

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Oiê, mais um capítulo aqui. Queria dizer a vocês que no final de semana não irei postar capítulo, pretendendo soltar um capítulo por dia de segunda a sexta. É isso, já sabem, erros ou ideias, me avisem. Até o próximo!

Entre Amores e Sorrisos: O Romance da Dentista e da Advogada (FreenBecky)Onde histórias criam vida. Descubra agora