Entre Amores e Sorrisos: O Romance da Dentista e da Advogada (FreenBecky)

Cap_15

Pov_Freen

Becky estava no banho enquanto eu estava colocando uma série na TV. Acabei escolhendo Emily Dickinson, uma das minhas séries favoritas. Estava assistindo quando a Bec apareceu na porta.

- Acho que ficou um pouco pequeno - ela falou, puxando a blusa um pouco para baixo.

- Ficou não, está ótima. Vem - falei, batendo no meu lado da cama. - Olha, coloquei uma série para assistirmos juntas. Se quiser, posso fazer pipoca.

- Qual é o nome? - ela me perguntou, deitando-se ao meu lado.

- Emily Dickinson. Essa série é muito boa e ainda tem a Hailee. Essa mulher é uma perdição. Um dia ainda vou me casar com ela.

- É, mas por enquanto você vai casar comigo - eu comecei a rir. - Do que está rindo, Freen? Eu sou muito mais bonita que essa mulherzinha aí.

- Você está com ciúmes, Bebec?

- Claro que não, nem temos nada mesmo. Só estou te lembrando que você está noiva - falou isso bem perto e nossos rostos estavam muito próximos. Eu podia sentir a respiração dela batendo no meu rosto.

- Ah, não. Por isso, eu posso terminar o noivado com você e aí vou estar livre para a Heilee - ela se aproximou um pouco mais e o nariz dela encostou no meu.

- Não se atreva. Você é minha, minha noiva, e eu tenho um contrato que comprova isso. Você não pode me deixar antes do tempo - ela falou isso com o rosto próximo do meu, sua voz estava rouca e o hálito quente batendo no meu rosto. Não aguentei e a beijei. No início, estava sendo só um selinho, mas pedi passagem com a língua e ela me deu. Me sentei no colo dela, ainda com nossas bocas coladas, e a mão dela foi para minha coxa.
O beijo estava ficando mais quente, nossas línguas brincavam uma com a outra enquanto ela apertava minhas coxas. Tive que separar nossas bocas para tomar um pouco de ar, mas ela não parou e começou a destribuir  beijos pelo meu pescoço. Eu estava apertando seus cabelos. Ela parou de beijar meu pescoço e subiu de novo para minha boca. Ela tratou logo de subir a mão também, massageando meus seios por cima da minha blusa. Soltei um gemido baixinho quando ela apertou o bico do meu seio com os dedos. Estávamos tão perdidas entre nós que nos assustamos quando meu telefone tocou. Pulei  saíndo do colo dela.

Meu Deus, mas que merda eu estava na cabeça para beijá-la agora? Estou aqui muito excitada e tenho certeza de que minha calcinha está toda molhada. Meu telefone continuou a tocar e fui atender o celular.

Ligação on

- Alô - falei com a voz um pouco ofegante ainda.

- Oi, Freen, é a Faye.

- Ah, oi Faye, tudo bem? - perguntei, estranhando ela me ligar a essa hora.

- Tá sim, eu só queria saber se você quer ir para o karaokê neste sábado.

- Claro que sim, que horas vai ser?

- Vai ser às 20:00. Eu passo na sua casa para te pegar. O que acha?

- Sim, pode passar aqui. Vou estar te esperando.

- Tchau, boa noite, Freen. Beijos.

- Tchau, Faye. Até sábado. Beijos.

Ligação off

Assim que desliguei a ligação, Becky perguntou com uma cara de poucos amigos:

- O que essa mulher queria com você?

- Nada de mais, só me chamou para sair sábado.

- E você vai?

- Sim, vamos ao karaokê. Vai ser bom me divertir um pouco.

- Posso ir com você?

- Sério que você quer ir?

- Sim, por que não iria?

- Você não tem cara de quem curte essas coisas, porém eu te mando o endereço quando pegar aí. Aproveito e falo com a Faye avisando que não precisa vir me buscar, já que você vai. Vou pegar uma carona com você e encontramos ela lá, pode ser?

- Sim.

- Agora vamos dormir, estou muito cansada. O dia de hoje foi cheio - apaguei a luz e me deitei do lado dela.

- Posso te abraçar? - Becky perguntou, com a respiração batendo na minha nuca, me deixando toda arrepiada.

- Pode. Ela passou os braços em volta da minha cintura e me puxou para mais perto. Me senti tão segura nos braços dela.

Abri os olhos, irritado com o som do meu alarme que me despertou, lembrando que tenho que trabalhar.

- Desliga isso, Freen - sinto os braços de Becky me apartando e dou um sorriso involuntário ao vê-la fazendo um bico porque o alarme a acordou.

- Eu até quero, porém tem um braço me impedindo de desligar - falo brincando e ela me aperta ainda mais. - Bec, eu tenho que levantar para trabalhar e você também - ela abre um pouco os olhos, me encarando com um sorriso divertido nos lábios.

- Na verdade, eu não tenho que trabalhar. Eu sou a dona do escritório, posso chegar a hora que eu quiser e não tenho nenhum caso importante hoje que precise da minha atenção.

- As vantagens de ser rica, mas eu não sou. Tenho que trabalhar ou fico sem dinheiro para pagar as contas. Agora deixa eu me levantar. - Solto os braços dela que estão em volta da minha cintura e vou ao banheiro. Antes de entrar no banheiro, vejo Becky afundando o rosto no travesseiro, resmungando alguma coisa. Faço minha higiene matinal, tomo um banho e vou para o meu guarda-roupa procurar algo para vestir. A Bec não está mais aqui, acho que ela foi tomar banho no banheiro de baixo. Troco de roupa, deixo o cabelo solto e faço uma maquiagem simples. Depois, desço para fazer o café da manhã.

Eu fiz ovos com bacon e panquecas. Não demorou muito e Becky desceu com as mesmas roupas de ontem.

- Que cheiro bom é esse?

- Fiz panquecas e ovos com bacon. Você quer suco ou café?

- Suco, por favor.

- Ok. Por que você não me pediu uma roupa? Era melhor do que colocar as mesmas.

- Você estava no banho e eu não queria atrapalhar.

- Beleza, senta aí para comer.

- Nossa, isso está muito bom.

- Não é para tanto.

Terminamos de comer e Becky se ofereceu para me levar para o trabalho, eu recusei.

- Qual é, Freen? É caminho, eu te deixo lá e vou para casa, troco de roupa e vou para o meu escritório. Vai, vamos, é melhor do que ter que ficar esperando o Uber ou pegar um ônibus.

- Tá bom. Vamos. - Entramos no carro. Bec ligou a rádio e estava tocando "Yellow" do Coldplay. Fiquei cantarolando a música bem baixinho enquanto a Bec dirigia concentrada no trânsito.

- Chegamos. - Ela avisou. Tentei abrir a porta, mas estava trancada.

- A porta está trancada, Bec.

- Eu sei, é que quero te perguntar uma coisa.

- Pode falar.

- O que acha de almoçarmos juntas hoje? Eu posso passar aqui e te pegar?

- Ok, meu horário de almoço é às 13:00.

- Beleza, uma hora estarei aqui te esperando - ela fala destravando a porta. Dou um beijo na bochecha dela e me despeço, saindo do carro.

             . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Boa noite, pessoal! Mais um capítulo aqui. Se houver erros ou ideias, me falem até amanhã. Beijos!