Freen é dentista que ama sua provisão, mas já teve várias desilusões amorosas, mesmo assim sempre acreditou que um dia iria conhecer o amor da sua vida.
Becky é advogada renomada, ranzinza e que é fechada para o amor, mas ama seu cachorro bombom sua...
Chego ao meu apartamento e vejo a Engfa de costas no estacionamento com uma mulher de vestido preto de tubinho. Me bate uma curiosidade, ela parece perceber que está sendo observada.
- Becky – ela me chama e se vira justamente com a mulher que estava ao seu lado.
- Oi Engfa, tudo bem?
- Sim, tudo bem, só queria dar um oi mesmo – me aproximo e agora consigo ver o rosto da mulher, ela é a mesma que eu não consegui ficar no dia que fui para o bar depois de ter perdido a audiência.
- Becky, essa aqui é a Charlotte, minha namorada. Amor, essa aqui é a Becky, minha prima.
- Ah, eu conheço ela – Charlotte fala, me olhando de cima a baixo, sorrindo.
- De onde vocês se conhecem?
- Num bar, a vi lá e trocamos algumas palavras, só isso – me apresso em dizer antes que ela fale algo que dê a entender errado.
- Sim, foi isso mesmo – ela concorda comigo e dá um sorriso amarelo para Engfa.
- Bom, vou indo porque estão me esperando em casa.
- A Freen está aí?
- Não, a Sophia que tá , acabei de vir da casa da Freen.
- Sophia, pensei que estava com a Freen? - me pergunta com a testa franzida.
- Não é isso que está pensando, sim, estou com a Freen, Sophia, e só a menininha que estou cuidando. - seu semblante relaxa imediatamente.
- Bom, já estávamos de saída, tchau Becky. - ela se despede e vai embora.
Abro a porta de casa e me surpreende estar em silêncio, pois desde que a Sophia chegou aqui, não fica um minuto em silêncio. Chego perto do sofá e o Bombom vem até mim, me agacho e faço carinho nele.
- Oi filho, sentiu saudades da mamãe? - ele late em resposta - eu também estava com saudade de você, garoto. - ele lambe meu rosto e fica agitado em meu colo. Vou e coloco ele no chão novamente, vou até a cozinha, Tia Meeh está de pé fazendo algo na pia, mas não vejo a pequena Sophia em canto nenhum.
- Tia Meeh, cadê a Sophia? - ela solta a faca que estava nas mãos e leva a mão até o coração.
- Meu Deus, menina, você me assustou! Eu não te vi chegar.
- Desculpa, não queria te assustar, mas cadê a Sophia?
- Ela dormiu, então deixei ela lá no seu quarto e vim fazer o almoço.
- Certo, vou lá ver ela – ela assentiu com a cabeça e eu me retirei da cozinha.
Abro a porta do meu quarto com o maior cuidado do mundo para não fazer barulho e acordar a pequena. Me aproximo da cama e vejo a coisa mais fofa do mundo: a pequena deitada com o bracinho acima da cabeça e com sua chupeta na boca. Me deito com calma ao seu lado, tentando fazer o menor barulho possível, fico velando seu sono, pego meu telefone, mando mensagem para a Freen e me aproximo mais da pequena, colocando minha mão em sua pequena barriguinha.
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