Oi gente! Tudo bem com vocês? Sei que fiquei muito tempo afastada e sinceramente pensei que nem ao menos voltaria. Mas mais uma vez o Jay se mostrou a única constância na minha vida. A única luz que ilumina a minha escuridão. E quando eu pensei que não ia aguentar mais, ele me fez transbordar de felicidade me respondendo pela segunda vez no Twitter, agora sobre uma possível Colab com o Jiyong. Só eu sei o quanto estava precisando disso pra me lembrar que mesmo que eu não tenha ninguém ao meu lado, eu sempre terei o Jay e vocês. E isso é tudo que eu preciso. Estou de volta com um capítulo novo e pretendo voltar a postar regularmente. Espero que vocês ainda continuem me apoiando e curtindo meus surtos em forma de fanfic. Fiquei agora com o capítulo que escrevi com muito carinho pra vocês.
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Eu já estava prevendo meu arrependimento quando o Jay praticamente me arrastou até a cobertura daquele condomínio de luxo onde era a festa de uma pessoa que eu nem ao menos conhecia. Bem, até aí não era muita novidade, os únicos convites para festas que já recebi foram os flyers que eram distribuídos pela universidade. Mas essa era uma festa privada e mais do que nunca eu me sentia uma intrusa, porque dessa vez eu realmente era.
—Não acredito que você me convenceu a fazer isso... Estou aqui de penetra.
—Você não é nenhuma penetra. É minha acompanhante.
Senti suas mãos na minha cintura e cada vez que ele me tocava parecia que eu estava levando um choque. Eu realmente não suportava aquele garoto e ele não parecia ter a menor ideia disso, ou era tão burro que nem ao menos se importava. As vezes quando eu ficava com muito ódio dele pensava no eco que devia fazer dentro daquela cabeça e eu chegava a sentir pena.
Em qualquer outra ocasião, sentir o toque dele me incomodaria mais do que roupa de poliéster desgastado que pinica a pele. Mas como ele teve a brilhante ideia de fazer meus óculos de refém, eu precisava da ajuda dele para não tropeçar nos degraus de entrada do prédio. Aquele ambiente parecia um tanto diferente das festas as quais estou habituada. A fachada do condomínio no Upper East Side parecia gritar sofisticação e por alguns instantes senti até vergonha da roupa que estava usando. Me preocupar com minhas vestimenta era algo novo para mim. Eu estava sempre tão preocupada com tudo, que nunca tinha tempo para qualquer coisa que minha mente julgasse supérflua.
Desde que passei a viver no meio dessas pessoas, mesmo sem jamais me tornar uma delas, sinto que nunca mais descansei. Eu sai da minha pequena cidade em Wyoming após conseguir uma bolsa de estudos que mudou completamente a minha vida. Sei o quanto tive que me esforçar para ser aprovada e estudar na Columbia que sempre foi o meu sonho, por ser uma das Universidades mais prestigiadas mundialmente e fazer parte da Ivy league. Mas desde que cheguei aqui tive que me esforçar muito mais já que o custo de vida aqui era absurdamente caro. Eu sempre tive muitas responsabilidades desde pequena e tive que abrir mão de muita coisa para poder viver esse sonho, mas cada vez que falho ele parece se tornar um pesadelo. Eu ainda tenho obrigações em "casa" nas quais passo grande parte do meu dia tentando não pensar, mas que parecem sempre me perseguir. Agora estava sem emprego e a última coisa que faria em uma situação dessa seria vir a uma festa, mas infelizmente o idiota do Jay estava sendo minha salvação, assim como eu era a dele.
—Quer me explicar por quê está tão desesperado em não reprovar agora? Você nunca pareceu se importar com isso.
Minha voz soou repleta de julgamento e notei que ele percebeu isso, ao ouvir seu suspiro pesado antes de apertar o botão do elevador que nos levaria a cobertura.
—Não quero falar sobre isso...
O vi baixar a cabeça enquanto seu corpo parecia se enrijecer e dei de ombros. Nem ao menos sei porque fiz aquela pergunta, mas a mim parecia estranho que da noite para o dia ele começasse a agir como um ser humano normal.
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Brincando com Fogo
FanfictionAo perceber que seria reprovado na Universidade e correndo o risco de ser expulso de casa Jay Park precisa fazer de tudo para tirar boas notas, o problema é que a única pessoa que pode ajudá-lo é a menina que ele odeia com quem tem praticado bullyin...